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De acordo com o levantamento, os gastos correntes são os principais responsáveis pelo endividamento, com destaque para a compra de alimentos a prazo. (Foto: Andrea Piacquadio/Pexels)

Consumidores estão menos endividados, indica pesquisa da Fecomércio

Por: Fecomércio | Em:
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O estudo constatou queda tanto no percentual de consumidores com alguma dívida quanto no de consumidores com contas em atraso

A primeira Pesquisa do Endividamento do Consumidor de Fortaleza de 2022, realizada no bimestre janeiro/fevereiro, revela que 75,5% dos consumidores da capital cearense possuem algum tipo de dívida. O índice de endividamento veio -1,1 pontos percentuais abaixo do verificado no bimestre anterior, encerrado em dezembro, mas acima do verificado no mesmo período do ano passado (71,7%).


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De acordo com o levantamento, a proporção de consumidores com contas ou dívidas em atraso caiu -5,3 pontos percentuais, passando de 27,6% dos consumidores no bimestre novembro/dezembro, para 22,3% no atual período.

Os problemas financeiros afetam mais as mulheres (23,7%), os consumidores do estrato com idade acima dos 35 anos (25,1%) e da classe com renda familiar mensal abaixo de cinco salários mínimos (23,3%).

O tempo médio de atraso é de 67 dias e a principal justificativa para o não pagamento das dívidas é o adiamento de pagamento, para uso dos recursos disponíveis em outras finalidades, citado por 58% dos entrevistados. O segundo motivo mais citado é o desequilíbrio financeiro, com 40,8% das respostas, seguido da perda de prazo por esquecimento (6,5%) e da contestação das obrigações (4,8%).

Comprometimento da renda

O consumidor de Fortaleza está comprometendo, em média, 43,8% da renda familiar com o pagamento das dívidas – resultado 3,0 pontos percentuais superior ao registrado no bimestre encerrado em dezembro (40,8%).

Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores são: cartões de crédito, citados por 83,7% dos entrevistados; financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 17,3%; empréstimos pessoais, com 9,0%; carnês e crediários, com 4,6%; e cheque especial, com 1,5%.

A pesquisa mostra que são os gastos correntes os principais responsáveis pelo endividamento, com destaque para a compra de alimentos a prazo (citado por 58,9% dos consumidores entrevistados), o uso de crédito para pagamento de aluguel residencial (19,6%) e para a cobertura de despesas de saúde (12,2%) e educação (12,0%). O valor médio das dívidas é de R$ 1.712, com prazo médio de oito meses.

Inadimplência potencial

A taxa de inadimplência potencial, ou seja, a proporção de consumidores que não terão condições financeiras para honrar seus compromissos, reduziu -3,0 pontos percentuais, atingindo o patamar de 10,3% no bimestre janeiro/fevereiro.

O perfil do consumidor inadimplente mostra preponderância do grupo de consumidores do sexo feminino (inadimplência potencial de 11,0%), do grupo com idade acima dos 35 anos (11,3%) e do estrato com renda familiar mensal inferior a cinco salários mínimos (11,4%).

Orçamento familiar

A pesquisa ainda revela que 73,4% dos consumidores de Fortaleza afirmam fazer orçamento mensal e acompanhamento eficaz dos seus gastos e rendimentos, o que contribui para um melhor controle dos níveis de endividamento. Dos entrevistados, 15,4% relataram que fazem orçamento dos rendimentos, mas sem controle eficaz dos gastos e 11,2% informaram não possuir orçamento e tampouco controle dos gastos.

A falta de planejamento orçamentário é um problema crítico para o controle do endividamento, estando sempre entre um dos principais motivos para o atraso ou inadimplência. Dos fatores que os consumidores consideram que mais contribuem para esse problema, listam-se:

• A falta de orçamento e controle dos gastos, com 52,1%;

• Redução dos rendimentos, com 22,4%;

• Desemprego, com 22,0%;

• O aumento dos gastos considerados essenciais, com 21,8%;

• As compras por impulso, sem necessidade ou além do necessário, com 19,2%; e

• Gastos imprevistos, com 15,8%.

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