Pague Menos lucra R$ 13,1 mi no 1T25 e reverte prejuízo de 2024

Por: Redação | Em:
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A Pague Menos também ampliou sua participação de mercado para 6,5%, completando seis trimestres seguidos de ganho de share. (Foto: Divulgação)

A cearense Pague Menos, segunda maior rede de farmácias do Brasil, registrou lucro líquido ajustado de R$ 13,1 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 23,1 milhões no mesmo período de 2024. 


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O EBITDA ajustado somou R$ 150,3 milhões, alta de 55,2% na comparação anual. A margem EBITDA foi de 4,1%, o melhor desempenho operacional para um primeiro trimestre desde 2021. Além disso, a receita bruta totalizou R$ 3,62 bilhões, crescimento de 17,1% em relação ao 1T24. 

“Nossos resultados do primeiro trimestre reforçam a consistência da transformação em curso na Pague Menos. Continuamos a construir uma companhia mais eficiente, digital, centrada na experiência do cliente e preparada para crescer de maneira sustentável e rentável nos próximos anos”, afirma Jonas Marques, CEO da companhia.

A Pague Menos também ampliou sua participação de mercado para 6,5%, completando seis trimestres seguidos de ganho de share. No Sul e Sudeste, as vendas médias por loja cresceram o dobro das concorrentes.

As vendas digitais alcançaram R$ 639 milhões, representando 17,6% da receita. O app da empresa cresceu 78% e as transações via Clique&Retire responderam por 57% do e-commerce.

Eficiência operacional sustenta margens

A venda média por loja foi de R$ 731 mil por mês, avanço de 16,4% sobre o 1T24. O ticket médio cresceu 9,3% e o número de atendimentos aumentou 7,1%, com mais de 21,7 milhões de clientes ativos.

As despesas operacionais foram diluídas: G&A caíram para 2,5% da receita bruta, e as de vendas, 1,2 p.p. A margem de contribuição subiu para 6,7%, alta de 0,7 p.p. em um ano.

Hub de Saúde da Pague Menos

No primeiro trimestre, a Pague Menos reforçou seu posicionamento como hub de saúde da classe média expandida. O Clinic Farma já representa 70% das lojas, com 6,5 milhões de atendimentos em 12 meses e crescimento de 400% em vacinação. A estratégia fortalece o vínculo com os clientes e impulsiona categorias estratégicas.

“Essa estratégia tem fortalecido a frequência e o vínculo dos nossos clientes com as nossas lojas. E é esse o nosso principal objetivo, colaborar com a jornada de cuidado dos clientes, de forma a aumentar a adesão a tratamentos de saúde e desafogar o SUS. Queremos que a população olhe para a farmácia e veja um ambiente de cuidado”, explica o CEO. 

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