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Até 2050, a produção diária de SAF poderá atingir 5 mi de barris, representando quase metade da demanda total de combustível de aviação. (Foto: Envato Elements)

Aviação terá defasagem de combustíveis fósseis a partir de 2030 e precisará de SAF

Por: Redação | Em:
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Um estudo conduzido pela Rystad Energy revela que, a partir de 2030, a demanda crescente no setor de aviação não poderá mais ser totalmente suprida pelos combustíveis fósseis, sinalizando a necessidade urgente de alternativas. Nesse cenário, o destaque recai sobre o Combustível Sustentável de Aviação (SAF), cujo papel crucial na redução das emissões de carbono pode resultar na substituição de até 65% dos combustíveis tradicionais por fontes renováveis, além de garantir a continuidade das operações aéreas.


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Per Magnus Nysveen, analista da Rystad, alerta que as refinarias convencionais atingirão seu pico de produção antes de 2030, incapazes de suprir a demanda por combustível de aviação, que é um subproduto da gasolina. Portanto, o uso do SAF não é apenas vantajoso, mas torna-se uma necessidade premente para a aviação.

Projeções indicam que até 2050, a produção diária de SAF poderá atingir 5 milhões de barris, representando aproximadamente metade da demanda total de combustível de aviação. Atualmente, o setor de aviação é responsável por cerca de 15% das emissões globais de gases de efeito estufa no transporte, consumindo aproximadamente 7 milhões de barris de petróleo diariamente.

No entanto, apesar do potencial, a oferta de biocombustível para aviação ainda enfrenta desafios significativos para alcançar uma escala que atenda à demanda crescente. Em 2023, as companhias aéreas internacionais absorveram toda a disponibilidade de SAF no mercado, destacando a urgência em ampliar a produção.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) estima que a produção de SAF triplique em 2024, passando de 600 milhões para 1,8 bilhão de litros. No entanto, sua participação no mercado global de combustíveis renováveis ainda é pequena, representando apenas 3% do total, com 97% sendo direcionada para outros setores, como o transporte terrestre.

*Com informações do portal epbr.

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