A Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) propôs quatro medidas ao governo brasileiro para impulsionar a bioeconomia durante as negociações do G20. Estas incluem a redução das barreiras não tarifárias, a expansão do mercado, o estímulo aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e o aprimoramento da capacitação profissional.
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O Brasil assumiu a presidência do G20 este ano, liderando as discussões sobre diversas agendas, incluindo a Iniciativa de Bioeconomia (GIB). Coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, a GIB destaca-se como uma novidade na cúpula.
A bioeconomia engloba uma vasta gama de áreas, desde conhecimentos tradicionais, como o manejo dos ecossistemas e espécies da biodiversidade, até tecnologias emergentes, como os nano-materiais de origem biológica, apresentando um potencial considerável para o Brasil explorar. No entanto, é fundamental que sejam eliminadas as barreiras que dificultam a comercialização de produtos de origem biológica.
A primeira reunião da GIB ocorreu em março. Marcia Barbosa, secretária de Política e Programas Estratégicos (Seppe) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), destacou que uma das principais tarefas do grupo é estabelecer definições claras sobre o que constitui a bioeconomia.
Durante um evento com jornalistas no mês passado, Barbosa afirmou que, caso o Brasil não consiga apresentar uma definição exata, ao menos será elaborada uma lista de características essenciais da bioeconomia. Segundo a secretária, espera-se que esse processo esteja concluído até o final deste ano, coincidindo com o término do mandato brasileiro na presidência do G20.
*Com informações do portal epbr.
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