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O Citi prevê que o preço médio do barril de petróleo tipo Brent seja de US$ 74 em 2024, em comparação com os US$ 83 do ano anterior. (Foto: Envato Elements)

Venda de elétricos começa impactar demanda por petróleo

Por: Redação | Em:
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Projeção do Citi indica que a demanda por petróleo começará a enfrentar maiores impactos da eletrificação de veículos, pela primeira vez neste ano. Prevê-se que esse cenário se intensifique em 2025, quando os veículos elétricos poderão reduzir a demanda em até 500 mil barris/dia de petróleo. O banco estima um crescimento global na demanda por petróleo em 2024 de 1,3 milhão de barris/dia, uma queda em relação aos 1,9 milhão de barris/dia registrados em 2023.


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Analistas atribuem essa desaceleração do aumento do consumo em 2024 não apenas a perspectivas mais fracas para o crescimento econômico mundial, mas também à aceleração da transição energética, com maior eletrificação e eficiência. Os efeitos da recuperação da demanda por combustíveis de aviação pós-pandemia começam a perder força, contribuindo para a desaceleração prevista. Para 2025, o banco projeta um aumento na demanda global por petróleo de 700 mil barris/dia.

O crescimento menos acelerado do consumo nos próximos anos indica uma tendência em direção ao “pico” da demanda previsto para o final desta década, marcando o momento em que o consumo global de petróleo deve parar de crescer. O Citi prevê que o preço médio do barril de petróleo tipo Brent seja de US$ 74 em 2024, em comparação com os US$ 83 do ano anterior.

Analistas sugerem que o mercado atingiu um equilíbrio entre oferta e demanda no primeiro trimestre de 2024, com um “prêmio” pelos riscos geopolíticos no Oriente Médio. A tendência é de queda nos preços a partir do segundo trimestre.

Max Layton, chefe global de pesquisa de commodities do Citi, recomenda que produtores e fundos soberanos considerem fechar contratos de venda com um Brent acima de US$ 80 para 2025 em diante, visando compensar os riscos de baixa previstos a partir do próximo ano.

O Citi acredita que os riscos de eventuais disrupções geopolíticas no suprimento global, que poderiam restringir o mercado, serão compensados pelo relaxamento dos cortes de produção da Opep+ no restante do ano. O banco aponta que o crescimento da produção em países fora do cartel, como Estados Unidos, Canadá, Guiana, Brasil e, a partir do final do próximo ano, Uganda, será suficiente para atender ao aumento do consumo global em 2024 e 2025.

Para 2025, a previsão do Citi é de fortes quedas nas cotações, com média de US$ 60 por barril, devido à expectativa de menor crescimento da demanda. Layton destaca que não há espaço para a Opep+ aumentar a produção em 2024, e em 2025, seria necessário cortar volumes ainda mais para manter um Brent acima de US$ 70, um cenário considerado improvável pelos analistas.

*Com informações do portal epbr.

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