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ipca e alimentos

A inflação do Brasil atingiu 0,56%, em dezembro, resultando em um IPCA acumulado de 4,62% ao final de 2023. (Foto: Envato Elements)

IPCA fecha 2023 abaixo do teto da meta de inflação

Por: Redação | Em:
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última quinta-feira (11), que a inflação do Brasil atingiu 0,56%, em dezembro, resultando em um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 4,62% ao final de 2023. O resultado encontra-se dentro da faixa de 3,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.


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No último mês do ano, todos os nove grupos de produtos e serviços analisados pela pesquisa apresentaram aumento. O maior impacto veio do grupo de alimentação e bebidas, com alta de 1,11%, impulsionado pelos aumentos nos preços da batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%). Por outro lado, o preço do leite longa vida diminuiu pelo sétimo mês consecutivo, registrando uma queda de -1,26%.

O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção de alimentos, especialmente os in natura, como tubérculos, hortaliças e frutas. Segundo o gerente do IPCA, André Almeida, esses produtos são mais sensíveis a variações climáticas. O arroz, que registrou alta pelo quinto mês seguido, teve sua produção impactada pelo clima desfavorável, enquanto o feijão teve aumento devido à redução da área plantada, clima adverso e aumento do custo de fertilizantes.

No mesmo período, o consumo de alimentos fora do domicílio acelerou, com alta de 0,53%, destacando-se os aumentos no lanche (0,74%) e na refeição (0,48%). Os transportes, o segundo grupo que mais contribuiu para o índice geral, apresentaram alta de 0,48%, impulsionados principalmente pelas passagens aéreas (8,87%). No entanto, todos os combustíveis pesquisados tiveram deflação, com destaque para o óleo diesel (-1,96%), etanol (-1,24%), gasolina (-0,34%) e gás veicular (-0,21%).

Na habitação, que desacelerou em relação a novembro, os destaques foram as altas na energia elétrica residencial (0,54%), taxa de água e esgoto (0,85%) e gás encanado (1,25%). Os demais grupos apresentaram os seguintes resultados: artigos de residência (0,76%), vestuário (0,70%), despesas pessoais (0,48%), saúde e cuidados pessoais (0,35%), educação (0,24%) e comunicação (0,04%).

*Com informações do portal Agência Brasil.

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