Os SAF representam uma esperança para uma aviação mais sustentável para impulsionar uma transformação necessária. (FOTO: ENVATO ELEMENTS)
Com o setor de aviação contribuindo com 2% das emissões globais de CO2, a busca pela descarbonização se torna um grande desafio.
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A falta de alternativas de baixo carbono e a vida útil prolongada das aeronaves são obstáculos significativos.
No entanto, os Sustainable Aviation Fuels (SAF) surgem como uma solução promissora, reduzindo até 80% das emissões em comparação aos combustíveis convencionais.
Os SAF são combustíveis que podem ser usados nas aeronaves atuais, misturados com querosene, aproveitando a infraestrutura existente.
Isso significa que não é necessário realizar grandes modificações nas aeronaves para adotar essa alternativa mais sustentável. No entanto, a produção de SAF enfrenta desafios tecnológicos e econômicos.
Para incentivar o uso de SAF, políticas públicas estão sendo adotadas globalmente. Os Estados Unidos estabeleceram o SAF Grand Challenge, com a meta de produzir 3 bilhões de galões por ano até 2030.
A União Europeia também busca aumentar a produção e adoção de SAF, tornando obrigatória a presença desse combustível renovável em aeronaves a partir de 2025, chegando a 70% até 2050.
O Brasil tem o potencial de se tornar um grande produtor e exportador de SAF, aproveitando sua abundância de resíduos agrícolas e florestais, além do etanol de segunda geração.
O País está desenvolvendo o Programa Combustível do Futuro, que visa introduzir os SAF na matriz energética brasileira.
Apesar dos desafios econômicos e regulatórios, grandes empresas do setor demonstram interesse nesse avanço.
A descarbonização do setor de aviação é fundamental para mitigar as mudanças climáticas e reduzir as emissões de CO2.
Os SAF representam uma esperança para uma aviação mais sustentável, e o apoio de políticas públicas e o engajamento de empresas são essenciais para impulsionar essa transformação necessária.
*Com informações da PSR Energy.
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