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mercado livre de energia

Os benefícios do mercado livre são para empresas que demandam energia em alta tensão; portaria prevê abertura em 2024. (Foto: Envato Elements)

Como o mercado livre vem gerando economia na conta de energia

Por: Redação | Em:
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Não são apenas os consumidores residenciais que buscam economia na conta de energia elétrica. Empresas também têm altos custos com eletricidade que, segundo especialistas, giram em torno de 30% a 40% do custo de produção, um dos fatores de diminuição da competitividade, apontado pelos empresários.


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A expectativa para os empresários é que a portaria nº 50/2022, do Ministério de Minas e Energia (MME), dê liberdade para que eles possam escolher quem deve fornecer a energia elétrica para suas empresas, deixando para trás a relação de dependência em relação às concessionárias, o chamado mercado cativo. A expectativa é que, a partir de janeiro de 2024, a liberação permita que 180 mil unidades consumidoras de alta tensão migrem para o mercado livre.

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“Incontáveis consumidores, por ainda não terem 500kW de demanda, estavam impedidos de migrar para o mercado livre. Mas agora podem, diante dessa portaria que abre o mercado consumidor para, por exemplo, padarias, supermercados, restaurantes, academias de ginásticas e postos de gasolina. Todos, agora, têm opção para reduzir o custo da energia, podendo migrar para o mercado livre.”

Rodrigo Mello, CEO da Kroma Energia

Economia no ambiente de contratação livre

Segundo informações da Abraceel, o ambiente de contratação livre (ACL), ano passado, proporcionou economia de R$41 bilhões. Nos últimos 20 anos, são R$339 bilhões acumulados. Já informações preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que os números positivos do consumo de energia, no Brasil, vêm justamente do mercado livre. Segundo o site da CCEE, o ambiente utilizou 7,2% mais energia no ano passado do que em 2021, um total de 24.496MW médios. O segmento já representa 36,4% de todo o consumo nacional. Destaque para os setores de Serviços (16,2%), Madeira, Papel e Celulose (12,7%) e Comércio (10,5%).

“A empresa cliente não vai poder comprar energia elétrica diretamente do mercado, mas sim através de uma comercializadora varejista. Vai precisar de um gestor, ou seja, de uma empresa que possa identificar, por exemplo, a quantidade de energia que a empresa cliente necessita, ajudando na gestão de compra e venda de energia.”

Écliton Ramos, diretor de soluções energéticas da Kroma Energia

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