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Falência do SVB e o futuro das startups brasileiras

O mercado de startups brasileiras sofreu, de fato, um baque com a notícia da falência do Silicon Valley Bank (SVB), um dos maiores bancos do mundo que apoiava esse setor. Foi um momento de grande preocupação e incerteza para os investidores e empreendedores brasileiros, afinal, o SVB era um grande player no cenário de aportes. Mas não podemos deixar que esse fato abale a confiança no potencial do mercado de startups no Brasil.


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É claro que o SVB era um grande nome no setor, mas não podemos esquecer que existem outras instituições financeiras, inclusive dentro do país, que podem assumir o limbo criado pela insolvência do banco americano. E não só isso, como já sabemos, quase que em tempo real, empresas como a Trace Finance aproveitaram a situação e lançaram serviços para suprir a ausência do SVB.

É interessante pensar que a falência do SVB pode ser um divisor de águas para o mercado de startups brasileiro. A concentração de recursos em uma única instituição financeira pode ser arriscada, como demonstrou esse episódio. Então, é possível que haja uma mudança na gestão de capital e de risco das empresas e fundos de investimento, o que pode ser positivo a longo prazo.

É verdade que o cenário econômico atual não é dos mais fáceis, com inflação e taxas de juros mais altas, no Brasil e no mundo, o que diminui a disposição dos investidores ao risco. Mas as startups brasileiras vão, como sempre, encontrar uma forma de sobreviver em meio a essa possível escassez de recursos. Essa pode ser uma oportunidade para amadurecer e crescer de forma consistente.

Ou seja, podemos ver, de um ponto de vista otimista, que esta é uma oportunidade de desenvolvimento, e não podemos esquecer que o mercado de startups é um dos mais dinâmicos e inovadores do mundo. As startups brasileiras já demonstraram sua capacidade de se adaptar e de superar desafios. O fim do SVB pode ser um obstáculo temporário, mas não é o fim do mercado de startups no Brasil.

Com criatividade, planejamento estratégico e um ambiente de negócios favorável, elas podem continuar a crescer e a transformar a economia do País. É hora de seguir em frente com determinação e confiança no potencial empreendedor e tecnológico do Brasil.

Cristiano Lins é CEO e Co-Founder da Prolins It Solution.

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