Após a tomada de Cabul (capital do Afeganistão) pelo Talibã neste domingo, 15, o grupo retomou ao poder após ter sido retirado por forças militares lideradas pelos Estados Unidos em 2001.
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O caos tomou conta do país após o avanço do Taleban, no sábado, 14, fazendo com que milhares de pessoas se dirigissem ao aeroporto, onde aviões tentavam tirar as tropas norte-americanas, civis e cidadãos de diversos países.
Os impactos da retirada dos Estados Unidos para a economia brasileira não serão significativos, pois o país tem poucas ligações com o mercado internacional. Segundo o economista Henrique Marinho, o Afeganistão é um país que praticamente não tem relações econômicas com o Brasil e essa é uma crise muito mais regional do que internacional.
“O Afeganistão é um país fechado e que praticamente não tem relações econômicas com o Brasil. A nação vive uma crise de tomada de poder com o governo estabelecido, então poderá afetar muito mais os países que são fronteira”, explica.
Para o Brasil, o impacto será sentido apenas se a situação de conflito se generalizar e, assim, haverá algum respaldo. “Se essa crise se estender, na região, pode ter um problema com o petróleo, no embargo e exportação de outros países, mas isso, por enquanto, é uma hipótese”, afirma Marinho.