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Comércio

A busca por produtos de uso pessoal e a crescente adesão ao comércio eletrônico são aspectos relevantes a serem considerados no planejamento. (Foto: Envato Elements)

Comércio de Fortaleza deve faturar R$ 240 milhões com o Dia dos Namorados

Por: Redação | Em:
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O Dia dos Namorados em Fortaleza deve gerar um faturamento de R$ 210 milhões, somente com a aquisição de itens para presentes. Em relação a 2022, a projeção mostra redução de 3,7%, quando 46,8% dos consumidores compraram presentes na mesma data comemorativa. É o que revela a Pesquisa sobre o Potencial de Consumo do Fortalezense para o Dia dos Namorados, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), da Fecomércio-CE.


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O levantamento mostra que 41,1% dos consumidores irão às compras nessa data. De acordo com a pesquisa, a diminuição no índice está ligada ao atual contexto econômico difícil, quando temos um nível de endividamento elevado, comprometendo a capacidade financeira das pessoas, reduzindo sua disposição para gastar em datas comemorativas. O pagamento de juros e o esforço para quitar compromissos financeiros pendentes consomem uma parcela significativa da renda, diminuindo assim o poder de compra do consumidor.

A instabilidade do mercado de trabalho também acaba influenciando na intenção de compra e gerando insegurança financeira. Diante dessa indefinição, os consumidores preferem adiar ou reduzir seus gastos e essa atitude de precaução contribui para a diminuição da demanda e, consequentemente, para a queda no faturamento projetado, especialmente em datas comemorativas.

Pretensão de compras

O perfil dos consumidores que afirmaram a intenção de compra de presentes, mostra predomínio do sexo masculino (48,8%), do grupo com idade entre 21 e 35 anos (48,2%) e do estrato com renda média mensal entre cinco e dez salários-mínimos (62,2%). Vale destacar que uma parcela relevante dos consumidores entrevistados (46,7%) pretende comemorar a data, gerando impacto significativo para o setor de serviços, principalmente em restaurantes (31,1% dos entrevistados relataram intenção do uso do serviço de refeição fora do domicílio), barracas de praia e clubes (17,7%) e cinemas (5,1%).

O consumidor pretende gastar, em média, R$ 290 com as compras de presentes, com maior potencial de consumo no grupo dos consumidores do sexo masculino (com gasto médio total de R$ 331), do estrato com idade acima de 36 anos (R$ 306) e com renda média mensal familiar entre cinco e dez salários-mínimos (R$ 326). Quanto à forma de pagamento, há o predomínio da intenção de pagamento à vista (com dinheiro, PIX ou cartão de débito), com 56,3% das respostas, seguido do uso do cartão de crédito (43,6%).

Consumo de semiduráveis

A intenção de compra se concentra nos chamados bens de consumo semiduráveis, com destaque para os produtos de uso pessoal, como pode ser visto a seguir: Itens de vestuário e acessórios, com 30,4% de intenção de consumo; Perfumaria e cosméticos (21,9%); Bombons, chocolates e trufas (10,8%); Sapatos, cintos e bolsas (10,0%); Flores (9,2%). O comércio eletrônico foi citado por 11,8% dos entrevistados, com procura por calçados, artigos de vestuário, livros, cosméticos e itens de perfumaria.

O perfil do consumidor desse canal mostra preponderância do grupo do sexo masculino (13,6% de intenção de compra pelos canais digitais), do estrato com idade até 20 anos (15,4%) e com renda familiar mensal acima de dez salários mínimos (33,4%). Quanto aos locais de compra, os Shopping Centers foram os mais citados, com 50,1% de resposta, seguido dos Centros Comerciais (19,1%) e das Lojas de Rua (17,0%). Apesar de a maior parte (46,4%) dos consumidores não possuir data específica para as compras, parcela expressiva da movimentação poderá ser observada nos últimos dias da semana, com o sábado (32,1%), domingo (10,2%) e sexta-feira (8,7%).

Diante desses dados, é fundamental que as empresas do setor estejam atentas às preferências e tendências de consumo do público-alvo, direcionando suas estratégias de marketing e vendas de acordo com as demandas identificadas. A busca por produtos de uso pessoal e a crescente adesão ao comércio eletrônico são aspectos relevantes a serem considerados no planejamento e na oferta de produtos e serviços – orienta a Fecomércio.

*Com informações da Fecomércio Ceará

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