Entre as ações previstas pelo governo, estão a tributação de 5% sobre LCI, LCA e outros títulos hoje isentos. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
A equipe econômica do governo federal estima arrecadar R$ 44 bilhões em 2026 com a nova proposta para compensar o recuo parcial no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo cálculo da Warren Investimentos, desse total, R$ 30 bilhões ficariam com a União, descontadas as transferências obrigatórias a estados e municípios.
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As medidas foram antecipadas por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, após reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, e ainda dependem de apresentação oficial. Entre as ações previstas pelo governo, estão a tributação de 5% sobre LCI, LCA e outros títulos hoje isentos, além da elevação da alíquota sobre as apostas online, que passaria de 12% para 18%.
Outras mudanças incluem o fim da alíquota reduzida de 9% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que passará a operar apenas com as faixas de 15% e 20%, e o aumento de 15% para 20% na tributação de juros sobre capital próprio. Também está previsto um corte de 10% nos benefícios fiscais concedidos atualmente.
Essas alterações, se aprovadas, só devem impactar a arrecadação a partir de 2026, pois atingem apenas novas aplicações, sem afetar o estoque atual de investimentos. No entanto, as reações no mercado às medidas do governo foram imediatas e negativas.
Analistas e representantes de setores atingidos avaliam que o aumento da carga tributária, sem contrapartida em corte de gastos, pode reduzir investimentos, elevar o desemprego e desacelerar a economia.
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