As revisões do Boletim Focus indicam ajustes marginais nas expectativas macroeconômicas, com melhora na projeção de crescimento. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (9), as expectativas de analistas para inflação e crescimento da economia brasileira foram novamente ajustadas. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 caiu de 5,46% para 5,44%, enquanto a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 2,13% para 2,18%.
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O relatório também indicou que a mediana da taxa básica de juros (Selic) segue em 14,75% para este ano, inalterada há cinco semanas. A previsão do câmbio para o próximo ano foi mantida em R$ 5,80, sinalizando estabilidade nas expectativas do mercado em relação ao real. Para 2026, a inflação projetada pelo IPCA foi mantida em 4,50%, enquanto a estimativa para o IGP-M recuou de 4,24% para 4,16%.
Já os preços administrados dentro do IPCA tiveram leve ajuste de 4,57% para 4,55%, reforçando a expectativa de moderação no comportamento de tarifas públicas. As projeções para 2026 e anos seguintes mostraram pequenas oscilações. Segundo o Focus, a expectativa para 2026 caiu de 4,60% para 4,55%, e os preços administrados subiram de 4,29% para 4,31%. Para 2027 e 2028, as estimativas de inflação ficaram em 4% e 3,85%, respectivamente.
As estimativas para o PIB em 2026 subiram de 1,80% para 1,81%. Já para 2027 e 2028, o mercado manteve a expectativa de crescimento em 2,00%, sem alterações há mais de um ano. No câmbio, a previsão para 2026 caiu levemente de R$ 5,90 para R$ 5,89. As estimativas para 2027 e 2028 continuam em R$ 5,80, indicando expectativa de estabilidade na taxa de câmbio nos próximos anos.
Em relação à taxa Selic, o mercado manteve a previsão em 12,50% para 2026, 10,50% para 2027 e 10,00% para 2028. A projeção de 10% está inalterada há 24 semanas, sinalizando consenso entre os analistas quanto ao ciclo de juros no longo prazo.
As revisões do Boletim Focus indicam ajustes marginais nas expectativas macroeconômicas, com melhora na projeção de crescimento e leve alívio na inflação esperada.
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