Dólar fecha em queda e atinge menor patamar em oito meses

Por: Redação | Em:
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A moeda operou em queda durante toda a sessão, chegando a R$ 5,57 na mínima do dia. Com o resultado, o dólar acumula baixa de 2,36% em junho. (Foto: Envato Elements)

O dólar comercial caiu 1,05% na última quinta-feira (5) e fechou vendido a R$ 5,586, no menor patamar em oito meses. A desvalorização da moeda ocorreu após uma conversa por telefone entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, o que reduziu tensões no mercado global.


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A moeda operou em queda durante toda a sessão, chegando a R$ 5,57 na mínima do dia. Com o resultado, o dólar acumula baixa de 2,36% em junho e de 9,64% em 2025. É o menor nível desde 8 de outubro, quando a cotação estava em R$ 5,53.

O movimento refletiu a valorização de moedas de países emergentes exportadores de commodities, beneficiados pela perspectiva de melhora nas relações comerciais com a China. Também influenciou o aumento dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que elevou as apostas de corte nos juros americanos.

A expectativa de juros mais baixos nos Estados Unidos torna os mercados emergentes mais atraentes para investidores, o que pressiona para baixo a cotação do dólar frente ao real.

Bolsa cai com bancos e cenário internacional

Enquanto o câmbio teve alívio, o mercado acionário brasileiro recuou. O Ibovespa fechou com queda de 0,57%, aos 136.226 pontos, e registrou a segunda baixa consecutiva. O índice está no menor nível desde 8 de maio.

Papéis de grandes bancos lideraram as perdas, pressionados pela possibilidade de que o Banco Central eleve a taxa Selic em 0,25 ponto percentual ainda em junho. A expectativa foi reforçada por dados acima do esperado para o PIB do primeiro trimestre.

A queda foi agravada pelo desempenho negativo das bolsas norte-americanas, especialmente no setor de tecnologia. As ações da Tesla caíram 16,42% após novos desentendimentos entre Donald Trump e Elon Musk.

O recuo nos Estados Unidos contaminou os mercados globais, aumentando a aversão a risco e impactando os ativos brasileiros. Ainda assim, o dólar seguiu em trajetória distinta, sustentado por fatores externos pontuais.

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