Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, elevou de 25% para 50% as tarifas sobre importações de aço e alumínio. (Foto: Reprodução/Elizabeth Frantz/Reuters)
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, elevou de 25% para 50% as tarifas sobre importações de aço e alumínio. A medida entrou em vigor à 0h01 desta quarta-feira (4) e tem como objetivo impulsionar a produção interna e justificar a ação como uma questão de segurança nacional.
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Desde seu retorno à presidência em janeiro, Trump retomou políticas comerciais protecionistas. As primeiras tarifas foram impostas em março, com impacto direto nos setores de aço e alumínio, e agora se estendem à indústria automotiva, com previsão de alcançar também os segmentos farmacêutico e de semicondutores.
Segundo o governo, os tributos anteriores ajudaram a elevar os preços domésticos, mas não garantiram uma taxa de utilização suficiente das capacidades industriais. Em 2024, os EUA importaram cerca de 50% do aço e do alumínio consumidos no país.
Canadá, Brasil, México e Argentina seguem entre os principais exportadores para os EUA. O México solicitou formalmente isenção da nova tarifa, que o governo local classificou como injustificável.
O Reino Unido permanece isento da elevação e segue com tarifa de 25%, enquanto finaliza negociações bilaterais com os EUA. Já a União Europeia e a China podem ser alvo de novas sobretaxas, caso não haja acordo antes do fim da moratória em 9 de julho.
A elevação coincide com uma rodada de reuniões comerciais em Paris, promovida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com a participação de representantes dos EUA, da UE e do G7. Trump acusa a UE de má-fé nas negociações e ameaçou impor tarifas adicionais de 50%.
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