Após a fusão, a Petz se tornará subsidiária integral da Cobasi, e os acionistas da Petz deterão 52,6% da nova companhia. (Foto: Divulgação)
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu aval sem restrições para a fusão entre Petz e Cobasi. A decisão já está registrada no sistema processual do órgão, mas ainda aguarda publicação no Diário Oficial da União.
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A operação será formalizada por meio da incorporação da Petz pela Cobasi. Após a fusão, a Petz se tornará subsidiária integral da Cobasi, e os acionistas da Petz deterão 52,6% da nova companhia. Os da Cobasi ficarão com 47,4%.
Segundo as empresas, o acordo de associação anunciado em agosto de 2024 visa aumentar a capilaridade de lojas físicas e canais digitais. O objetivo declarado é ampliar o portfólio e reduzir preços ao consumidor.
A fusão envolve integração de operações, unificação de sistemas logísticos e combinação de estoques, com foco em eficiência e ganho de escala.
O parecer técnico do Cade indica que megastores como Petz e Cobasi possuem maior poder de barganha com fornecedores, o que pode resultar em preços mais baixos no varejo de produtos pet.
Por outro lado, o modelo operacional das grandes redes implica custos mais altos, com lojas maiores e estrutura mais robusta. Isso limita eventual vantagem competitiva sobre varejistas menores.
O Cade apontou que lojas de menor porte seguem crescendo e com entradas líquidas positivas em vários mercados. Por isso, não identificou risco relevante de concentração ou fechamento de mercado.
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