O panorama redimensiona que as mulheres representam 51% no empreendedorismo, o qual contrasta com a avaliação do mercado formal feminino em 2023. (Foto: Envato Elements)
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que o empreendedorismo feminino no Brasil alcançou marca histórica desde 2016. O índice registrou mais de 10,3 milhões de mulheres à frente dos negócios. A conjuntura contrasta com a avaliação do mercado formal em 2023, que apresentou queda de 32% na contração de mulheres, segundo dados do Painel de Informações do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.
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O panorama sobre o crescimento do empreendedorismo feminino é reforçado pelo relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, que redimensiona que as mulheres já representam 51% dos negócios na fase inicial, o qual aponta que diante de desafios econômicos e estruturais, o gênero está cada vez mais buscando o empreendedorismo como caminho de desenvolvimento e independência.
A empresária Sheila Zanchet, empreendedora há mais de 25 anos nos setores de agronegócio e varejo de chocolates finos, menciona que o crescimento no segmento exige suporte, acesso à capacitação, crédito e redes de apoio. Ele destaca que a atividade é uma questão de necessidade, mas também de propósito e transformação.
“Quando uma mulher empreende, ela não está apenas mudando a própria vida. Ela impacta sua família, sua comunidade e movimenta a economia. Esse é o verdadeiro poder do empreendedorismo feminino. O desafio agora é transformar esse crescimento em negócios sustentáveis, sólidos e de impacto. Isso só acontece quando existe apoio, qualificação e incentivo”, frisa Sheila.
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