A medida elevava inicialmente a alíquota do IOF de 0,38% para 3,5%, e posteriormente ajustada para 1,1%. (Foto: Adobe Stock)
O anúncio na semana passada no aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), sob o aval do governo federal, o qual protagoniza incidência sobre operações de crédito, principalmente para empresas, e que também implica taxação em operações internacionais, provocou apreensão em corporações e profissionais brasileiros que mantêm relações financeiras com o exterior.
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A medida elevava inicialmente a alíquota do IOF de 0,38% para 3,5%, e posteriormente ajustada para 1,1%. No panorama das remessas o impacto se relativiza em previdência privada, crédito empresarial e financiamentos a pequenos negócios, e também em consonância às transações internacionais.
O CEO da plataforma de câmbio digital TechFX, Eduardo Garay, aponta que o cenário reforça a importância do planejamento financeiro e da diversificação de soluções na hora de operar o câmbio. “Mudanças inesperadas como essa exigem agilidade. É fundamental comparar taxas, prazos e tributos antes de fechar qualquer operação. Muitas vezes, recorrer a plataformas digitais pode oferecer mais previsibilidade e controle sobre os custos envolvidos”, elucida.
De acordo com Garay, os profissionais que articulam ativos no exterior precisam tomar precauções em três pontos, um deles na caracterização da tributação, no sentido de entender como a operação é caracterizada, como remessa internacional, pagamento de serviço ou envio pessoal, pois conforme o especialista, isso impacta o custo final.
A segunda é averiguação é escolher o momento adequado de realizar uma tramitação, a aplicação do timing, pois segundo Garay, em um momento de instabilidade fiscal, escolher quando converter moeda pode fazer diferença no saldo final. E também na transparência nas taxas, ao que concerne que plataformas com tarifas fixas e sem intermediários bancários podem evitar surpresas na hora da conversão.
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