Igor Cunha: “Entramos numa nova era onde a IA vai reduzir drasticamente nossas limitações”

Por: Eleazar Barbosa | Em:
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O diretor de relacionamento da Solfy Tech, Igor Cunha, acredita que a Inteligência Artificial pode ser analisada como uma extensão da mente humana. (Foto: Envato Elements)

O diretor de relacionamento da Solfy Tech, Igor Cunha, acredita que o principal ponto atualmente da IA não compactua mais como uma tendência, nem uma hype (no sentido de exagero), mas que a ferramenta pode ser analisada como uma extensão da mente humana. “O Steve Jobs certa vez falou que o computador é uma bicicleta para a mente. Eu acho que a Inteligência Artificial é um foguete, é uma nave espacial, e que a gente entrou numa nova era onde a IA realmente consegue impulsionar, ampliar e nos desafiar, na parte de como a gente vai usufruir desse poder que a gente agora tem nas mãos, e reduzir drasticamente nossas limitações”, menciona o especialista.


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Segundo Igor, o que falta concretizar em termos de avanços não se mensura no enquadramento da atuação racional das máquinas, mas na utilização do poder proporcionado pelas mesmas para a humanidade. “Para realmente pensar melhor, decidir com mais clareza, criar coisas com mais ousadia, e realmente fazer a transformação que o mundo precisa”, frisa.

Uso da IA para transpor barreiras linguísticas

Recentemente, uma plataforma do Google, o Google Meet, lançou um programa de tradução simultânea de idiomas, no qual as pessoas de diferentes nacionalidades, em conversação online, poderão ao mesmo tempo ser compreendidas com a imediata tradução. Igor Cunha afirma que a funcionalidade do recurso (referindo-se ao Google) não é sobre traduzir palavras, mas no sentido de remover fronteiras.

“Quando eu digo remover fronteiras, refiro-me ao seguinte aspecto: imagine você que a partir de agora o engenheiro de software na Índia, ele pode colaborar em tempo real com um designer brasileiro, sem precisar falar a mesma língua, então isso não é só uma questão de conveniência, é basicamente uma questão de colaboração global, de integração realmente. É como dar às pessoas a compreensão instantânea, conectar mentes independente da barreira do idioma, para mim, é algo simples, mas que tem um valor absurdo, e uma capacidade gigantesca de transformação, de como as pessoas se relacionam na prática do dia a dia”, explica o especialista.

Igor Cunha, diretor de relacionamento da Solfy. (Foto: Acervo pessoal)

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