Leilões imobiliários alavancam no país; digitalização contribui 

Por: Eleazar Barbosa | Em:
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Conforme a Associação Brasileira de Arremates de Leilões (Abraim), o setor cresceu 24% em 2024 em comparação ao ano anterior. (Foto: Envato Elements)

A procura da moradia ideal e os fatores relacionados à tecnologia e às facilidades de certames financeiros contribuíram para que o mercado imobiliário decolasse. Fator primordial que auxiliou na conjuntura se agregou à sistemática de leilões, o qual, conforme a Associação Brasileira de Arremates de Leilões (Abraim)cresceu 24% em 2024 em comparação ao ano anterior. 


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De acordo com a Zipin, hub de investimentos imobiliários, a aplicação da ferramenta digital no painel comercial tornou os leilões acessíveis, transparentes e seguros, o qual segundo a corporação, fomentou a atração de investidores e compradores para o setor e ajudou a popularizar a aquisição de imóveis, tanto para moradia quanto para investimento.

Para o CEO da Zipin, Gustavo Amaral, a digitalização facilita os trâmites desde a análise jurídica, na arrematação, até também a assinatura de escritura, no registro de matrícula e a reforma e revenda do imóvel, sem que o investidor precise visitá-lo presencialmente. “Esse novo comportamento, já adotado por grande parte dos arrematantes da ABRAIM, reflete um amadurecimento do mercado, com investidores mais estratégicos, que veem na modalidade uma via concreta de construção patrimonial de longo prazo”, frisa.

Apuração constatada pela Abraim atesta que, por conta do aumento da inadimplência no financiamento imobiliário, em 2024, a Caixa Econômica Federal, órgão público que prospecta cerca de 70% dos financiamentos imobiliários do país, colocou 47 mil imóveis para leilão. Para efeito de comparação, em 2022, foram leiloados pela instituição nove mil imóveis.  

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