México, Brasil, Argentina, Colômbia e Chile lideram o ranking de localidades em número de usuários de carteiras de criptomoedas. (Envato Elements)
A adesão de pessoas no universo das criptomoedas na América Latina tem ostentado aumento nas transações digitais, países como México, Brasil, Argentina, Colômbia e Chile lideram o ranking de localidades em número de usuários de carteiras de criptomoedas, o qual, de acordo com a corporação internacional especializada no setor, a Chainalysis, estes cinco países representam cerca de 84% do contingente envolvido nas tramitações na região.
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De acordo com a Chainalysis, na Argentina, a adoção de criptomoedas foi impulsionada pela necessidade de proteger a poupança diante da inflação e da desvalorização da moeda local. Em 2024, o volume de transações com os ativos no país atingiu um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior.
No México, a necessidade de enviar e receber dinheiro de forma rápida e econômica motivou a utilização da moeda digital, o que configurou um aumento de 40% em 2024. Em abril deste ano, o governo do Panamá anunciou que permitirá o pagamento de impostos municipais por meio de criptomoedas, em razão de um acordo com o banco Towerbank. A iniciativa proporciona ao país o pioneirismo regional na adoção de ativos digitais para obrigações fiscais.
“Estamos testemunhando uma mudança histórica: o momento em que as criptomoedas se integram à vida cotidiana de milhões de latino-americanos. A ‘criptomoeda do dia a dia’ não é apenas uma tendência, é uma força que está redefinindo o que significa poupar, enviar dinheiro e participar da economia global”, relata Tracy Jin, COO da MEXC, empresa de exchanges global.
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