De acordo com pesquisa realizada pelo SAS, 60% das empresas estão investindo ou explorando oportunidades em IA quântica. (Foto:
A IA quântica, integração entre inteligência artificial e computação quântica, começa a ganhar tração no ambiente corporativo global. Embora a tecnologia ainda esteja em desenvolvimento, já é vista como estratégica para resolver problemas complexos em alta velocidade e escala, além da capacidade das arquiteturas tradicionais.
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De acordo com pesquisa realizada pelo SAS com 500 líderes empresariais na China, França, México, Reino Unido e EUA, 60% das empresas estão investindo ou explorando oportunidades em IA quântica. Outros 70% afirmam ter conhecimento alto ou moderado sobre o tema, indicando maturidade crescente.
As principais áreas de aplicação são análise de dados e machine learning (48%), pesquisa e desenvolvimento (41%), segurança cibernética (35%) e cadeia de suprimentos (31%). Finanças (26%) e marketing (20%) também aparecem como setores promissores.
No entanto, Gavin Day, COO do SAS, alerta que a adoção da IA quântica deve ser estratégica. O executivo compara o momento à popularização das GPUs, quando houve uso excessivo sem ganho real. Para ele, a combinação entre IA tradicional e quântica será essencial para resolver problemas de otimização.
O debate também inclui a necessidade de inovação responsável. Durante o SAS Innovate 2025, Day afirmou que decisões baseadas em IA precisam de fundamentos sólidos desde o início, antes mesmo da primeira linha de código.
Reggie Townsend, vice-presidente de ética de dados do SAS, destacou que a governança é peça-chave. Ele defende que a transferência de decisões para sistemas inteligentes exige alinhamento de valores e estruturas para lidar com conflitos éticos desde o desenvolvimento.
*Com informações do Época Negócios.