As exportações brasileiras de carne bovina para os Estados Unidos aumentaram 492,9% em abril de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024. (Foto: EnvatoElements)
As exportações brasileiras de carne bovina para os Estados Unidos (EUA) aumentaram 492,9% em abril de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024. O país importou 47,8 mil toneladas da proteína, ficando atrás apenas da China no ranking de destinos da carne brasileira.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
O salto ocorreu no mesmo mês em que Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou novas tarifas sobre importações. Apesar disso, o volume total exportado pelo Brasil no mês chegou a 273,4 mil toneladas, com receita de US$ 1,33 bilhão — altas de 10,2% e 13,1% em relação a março, respectivamente.
Na comparação anual, o crescimento das exportações foi de 15,3% em volume e 27,6% em receita. A carne bovina in natura respondeu por 88,4% do volume exportado e por 91,3% da receita total. Também houve aumento nas exportações de gordura bovina (+199,4%), carnes industrializadas (+11,5%), miúdos (+11,8%) e produtos salgados (+62,2%).
De janeiro a abril, o Brasil exportou 949,9 mil toneladas, gerando US$ 4,55 bilhões — alta de 13,5% em volume e 23,7% em receita frente ao mesmo período de 2024. Os EUA compraram 135,8 mil toneladas no quadrimestre, equivalentes a 14,3% do total embarcado.
A China manteve a liderança com 392,3 mil toneladas e US$ 1,89 bilhão em receita. Entre os demais principais mercados estão Chile, Hong Kong, União Europeia, Egito, Rússia, Argélia, México e Arábia Saudita, que juntos somaram mais de 80% das exportações.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), o desempenho reflete o fortalecimento da cadeia produtiva e a diversificação dos mercados. Embora apenas 30% da produção nacional seja exportada, o setor é uma das principais fontes de divisas para o país.
Raízes Cearenses: novo marketplace potencializa expansão da agricultura local
Aporte de recursos para investimentos no agronegócio equivale a mais de R$ 1 trilhão por ano
