A estratégia do Banco Central (BC) mantém o Brasil em destaque entre os países com política monetária mais restritiva. (Foto: Envato Elements)
O Brasil ocupa agora a terceira posição entre os países com maiores juros reais do mundo, segundo levantamento da MoneYou. A nova colocação veio após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa Selic para 14,75% ao ano, um aumento de 0,50 ponto percentual.
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O juro real brasileiro chegou a 8,61% ao ano, superando África do Sul e Colômbia. A Turquia lidera o ranking, com 10,47%, seguida pela Rússia, com 9,17%. O cálculo considera a taxa nominal ajustada pela inflação, refletindo o retorno efetivo de investimentos e o custo do crédito.
No cenário global, o movimento de alta nos juros perdeu força. Entre 165 países analisados, apenas 3,64% elevaram as taxas, enquanto 68,48% as mantiveram e 27,88% cortaram. Na amostra de 40 países, 52,5% reduziram os juros nas últimas reuniões.
Apesar do juro real elevado, o Brasil aparece em quarto lugar no ranking de juros nominais, atrás de Turquia (46%), Argentina (29%) e Rússia (21%). A média global de juros nominais é de 6,11%, bem abaixo da taxa brasileira.
A estratégia do Banco Central (BC) mantém o Brasil em destaque entre os países com política monetária mais restritiva. Economistas apontam que, com o arrefecimento da inflação, a tendência global é de estabilidade ou corte nas taxas, o que contrasta com o cenário brasileiro.
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