Dados apontam que o setor financeiro liderou os investimentos em aplicação de mídia na região, totalizando US$ 1 bilhão. (Foto: Envato Elements)
A América Latina tem se destacado na ampliação dos serviços projetados para o setor financeiro digital, e tem impactado em campanhas publicitárias online, porque conforme dados coletados pelo software de inteligência publicitária chilena, a Admetricks, o segmento que inclui bancos, carteiras digitais, corretoras e fintechs, investiram cerca de US$ 327 milhões em campanhas digitais no último trimestre. As impressões contabilizam 16,9 bilhões.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Para Rafael Magdalena, diretor da US Media Performance, corporação especializada em serviços de publicidade, o movimento se consolida para além de uma simples redistribuição orçamentária. “O aumento do investimento em mídia digital representa uma virada estratégica. Desde a pandemia, a digitalização dos serviços financeiros ganhou força, levando bancos e fintechs a priorizarem canais digitais para aquisição de clientes. As carteiras digitais, por exemplo, evoluíram para bancos completos, disputando espaço com instituições tradicionais, especialmente no segmento de crédito”, esclarece.
De acordo com dados coletados pela Appsflyer, empresa alinhada aos parâmetros de marketing, análise e engajamento, o setor financeiro liderou os investimentos em aplicação de mídia na região, totalizando US$ 1 bilhão, cerca de três vezes mais que o segundo colocado no ranking avaliado, o setor de games.
“O setor começa a entender que é preciso saber onde, quando e como aparecer. Isso exige bom posicionamento, uso eficiente de métricas e leitura apurada do público. A diversificação de formatos e canais não é só tendência, é essencial. O futuro da publicidade econômica está em conectar pontos de contato com fluidez, ativar ações com objetivos claros e medir impacto com precisão”, reforça Rafael Magdalena.
Setor financeiro pressiona Congresso por derrubada de vetos à reforma tributária
Setor financeiro ignora potencial de consumidores acima de 50 anos