Para especialista, o bitcoin pode ser uma ferramenta legítima de proteção patrimonial, acessível até mesmo aos perfis mais conservadores. (Foto: Envato Elements)
Em relatório prospectado pela plataforma digital de agregação mercadológica da moeda digital Bitcoin, a BIPA constatou que o aparato online antes designado como ativo exclusivo de investidores arrojados, o cenário pode se transformar em enquadramento na segurança que o recurso proporciona na diminuição dos danos patrimoniais, e atingir perfis conservadores.
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Segundo o relatório apresentado contendo dados históricos, simulações e comparações em diversos tipos de portfólios, o estudo revela que mesmo com investimentos mínimos, cerca de 1% a 2% do capital, as aplicações podem se reverter a longo prazo. E o documento da BIPA aponta que em um enquadramento extremo, em que, por exemplo, o Biticoin se dissolver a um patamar zero, o prejuízo é limitado, no qual, por outro lado, quando é assertivo o potencial de valorização, a pesquisa aborda que o resultado pode se converter em exponencial.
“Ainda enfrentamos uma lacuna significativa de informação quando o assunto é Bitcoin. Muitos brasileiros — e até investidores experientes — ainda associam o ativo a apostas ou perfis extremamente arrojados, sem compreender seu papel estratégico dentro de uma carteira bem estruturada. Nosso objetivo com esse estudo é justamente promover uma mudança de paradigma: mostrar que, com conhecimento e responsabilidade, o Bitcoin pode ser uma ferramenta legítima de proteção patrimonial, acessível até mesmo aos perfis mais conservadores”, explana o Head de Pesquisa da BIPA, Caio Leta.
Outro fator constatado no painel da pesquisa é que o Bitcoin não tem correlação com ativos tradicionais, característica que o torna atrativo para momentos de instabilidade econômica, o que se exemplifica na baixa correlação num dos mais céleres índices do mercado financeiro dos Estados Unidos, o S&P 500, blindando de crises cambiais. “A pergunta que todo investidor deveria se fazer hoje não é mais ‘será que eu devo investir em Bitcoin?’, mas sim ‘qual a melhor forma de me expor a ele com segurança e estratégia’. No fim do dia, o maior risco talvez seja simplesmente ficar de fora”, acentua o CEO da BIPA, Luiz Parreira.