Luis von Ahn, CEO do Duolingo, comunicou à equipe que a empresa deixará de contratar prestadores de serviços para tarefas que já podem ser executadas por inteligência artificial (IA). A decisão foi anunciada por e-mail interno e compartilhada publicamente no LinkedIn.
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A transição será gradual e inclui processos como contratação e avaliação de desempenho. Segundo von Ahn, o Duolingo vai priorizar velocidade e inovação, mesmo que isso implique perdas pontuais de qualidade. “Preferimos agir com urgência e lidar com pequenas perdas ocasionais na qualidade do que agir devagar e perder o momento”, afirmou o executivo.
A estratégia prevê a adoção da tecnologia antes que ela esteja “100% perfeita”. O CEO reconhece que nem todos os sistemas estão prontos, mas defende que o Duolingo precisa acompanhar a velocidade das mudanças tecnológicas.
Duolingo recebe fortes críticas
A substituição de humanos por IA gerou críticas nas redes sociais. No Reddit, usuários citaram o uso de vozes artificiais no ensino do idioma irlandês e relataram perda de qualidade. Há dois anos, a empresa confirmou que demitiu tradutores por causa da automação.
As mudanças fazem parte de um movimento mais amplo da edtech para reduzir custos operacionais e ampliar o uso de inteligência artificial generativa. A decisão levanta debates sobre qualidade, ética e impacto no mercado de trabalho.
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