O dólar comercial encerrou a última segunda-feira (28) em queda de 0,68%, vendido a R$ 5,648. Foi a sétima desvalorização consecutiva da moeda norte-americana, que acumula retração de 4,11% em sete pregões e de 8,6% em 2025.
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A cotação do dólar oscilou ao longo do dia, chegando a R$ 5,68 no início da tarde antes de recuar para o patamar mais baixo desde 3 de abril. O movimento foi influenciado principalmente por fatores internos, em um cenário de expectativa por decisões de política monetária.
Ao mesmo tempo, o Ibovespa subiu 0,2% e fechou aos 135.015 pontos, no maior nível desde setembro de 2023. A valorização foi sustentada por ações de bancos, construtoras e empresas de educação.
Alta da Selic impulsiona real
Apesar da queda nas ações de petroleiras, que foram impactadas pela nova baixa do petróleo, o mercado de capitais teve desempenho positivo. A recuperação é atribuída à perspectiva de alta na taxa Selic, mencionada em declaração do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Segundo ele, as expectativas de inflação seguem desconfortáveis, o que aumenta a probabilidade de elevação dos juros básicos na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Isso favorece a entrada de capital estrangeiro no Brasil.
Com maior atratividade para investidores, o real teve desempenho superior ao de outras moedas emergentes. Os pesos do México e do Chile, por exemplo, recuaram frente ao dólar na mesma sessão.
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