O governo retomou em 2023 os investimentos na Transnordestina, após o projeto pernambucano ter sido removido do contrato de concessão em 2021. (Foto: Divulgação)
O projeto da ferrovia Transnordestina vai receber R$ 3,6 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), liberados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Os recursos, executados pelo Ministério dos Transportes, serão destinados à concessionária Transnordestina Logística (TLSA), responsável pelo trecho entre Eliseu Martins, no Piauí, e o Complexo Portuário de Pecém, no Ceará.
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Com cerca de 62% das obras concluídas, o projeto já consumiu R$ 7,1 bilhões de um orçamento total estimado em R$ 15 bilhões. A ferrovia, considerada estratégico para o transporte de grãos, fertilizantes e minério no Nordeste, completa terá 1.757 quilômetros, divididos em um trecho de 1.209 quilômetros, conectando o Piauí ao Ceará, e um ramal de 548 quilômetros que ligará o Porto de Suape, em Pernambuco, ao eixo principal.
O governo federal retomou em 2023 os investimentos na Transnordestina, após o projeto pernambucano ter sido removido do contrato de concessão em 2021 devido à alegada inviabilidade financeira. Em abril deste ano, o trecho foi reintegrado ao Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com prioridade para destinação de recursos. A Infra S.A. publicou o edital para selecionar a empresa responsável pelo projeto executivo do ramal pernambucano.
A entrega da Fase 1 da ferrovia está prevista para 2027 e a conclusão total para 2029. Quando finalizada, a Transnordestina deverá reduzir custos logísticos e potencializar as exportações pelo Nordeste, especialmente dos produtos oriundos da região do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Renan Filho, ministro dos Transportes, durante evento, destacou o compromisso com a integração do Nordeste ao longo dos três ramais previstos no projeto, ligando o Piauí, Ceará e Pernambuco.
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