De acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado na última quarta-feira, o setor de serviços no Brasil, em março, registrou o crescimento mais forte em 20 meses. O PMI do setor, compilado pela S&P Global, subiu para 54,8 em março, comparado a 54,6 em fevereiro, impulsionando o setor para o melhor desempenho trimestral desde os três meses até junho de 2022.
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Condições favoráveis de demanda e novos negócios foram apontados como os principais fatores para o crescimento da produção, com as empresas registrando o segundo maior aumento nas vendas desde outubro de 2022.
O aumento das vendas e as perspectivas otimistas impulsionaram a criação de empregos no setor de serviços no Brasil, atingindo o ritmo mais forte desde outubro de 2022. No entanto, os custos mais altos de mão de obra e materiais, juntamente com despesas mais elevadas de eletricidade e água, resultaram em uma inflação de insumos mais alta em março, a mais alta em cinco meses.
Ainda assim, a inflação de preços cobrados suavizou em comparação com o pico de nove meses observado em fevereiro, com algumas empresas repassando os aumentos de custos aos clientes e outras buscando manter os preços.
Apesar dos desafios relacionados aos custos, os fornecedores de serviços permaneceram otimistas sobre as perspectivas de crescimento, com a maioria prevendo aumento na produção nos próximos 12 meses. Os incentivos governamentais e as tendências positivas de demanda foram citados como fatores que devem sustentar o crescimento da produção no setor de serviços.
A expansão do setor de serviços, combinada com uma leve desaceleração na indústria, resultou em uma manutenção da taxa do PMI Composto do Brasil em março, mantendo-se em 55,1, o mesmo nível observado em fevereiro.
*Com informações do portal Forbes.
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