De acordo com um estudo realizado com CEOs pela PwC, no Brasil, empresas atuantes no setor de energia e serviços de utilidade pública demonstram um avanço na integração de riscos climáticos em suas estratégias financeiras. A pesquisa revela que 65% dos líderes empresariais brasileiros do setor energético afirmam que suas organizações já consideram os riscos climáticos em seus planejamentos financeiros.
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Comparativamente, quando observamos os executivos de todos os setores, apenas 43% relatam adotar essa prática. Além disso, 18% planejam incorporar essa abordagem, mas ainda não deram início, enquanto 36% dos CEOs não têm intenção de incluir os riscos climáticos em seus planejamentos financeiros.
Destaca-se também que quase metade dos líderes do setor de energia no Brasil (48%) indicaram disposição para aceitar taxas de retorno inferiores em projetos de baixo impacto climático, considerando isso como uma estratégia para garantir vantagem competitiva no futuro.
De acordo com Adriano Correia, sócio da PwC, essa aceitação de taxas menores está fundamentada na visão de que isso pode representar um diferencial competitivo crucial para enfrentar a concorrência em meio às mudanças climáticas. Em termos globais, apenas 34% dos CEOs manifestaram disposição para aceitar retornos menores visando evitar impactos climáticos.
A pesquisa também evidencia um otimismo maior entre os executivos do setor de energia e utilities em relação à economia brasileira. Para 61% deles, a expectativa é de crescimento da economia interna nos próximos 12 meses.
Em contrapartida, no âmbito global, 45% dos executivos preveem uma desaceleração do crescimento econômico. Entre as principais ameaças identificadas pelos CEOs, destacam-se a estabilidade macroeconômica, inflação e mudanças climáticas.
*Com informações do portal epbr.
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