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A tokenização transforma ativos reais, como uma safra de milho, em ativos digitais divididos em frações negociáveis. (Foto: Envato Elements)

Tokenização no agro atrai pequenos investidores e produtores

Por: Redação | Em:
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O agronegócio, com uma crescente participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, está se tornando uma opção de investimento para perfis do varejo até investidores institucionais. A necessidade de financiamento, além das linhas oficiais, torna o mercado de capitais atrativo para os produtores rurais obterem recursos. Nesse cenário, uma nova geração de produtos de investimento está sendo lançada, aproveitando o crescimento das aplicações da tecnologia blockchain, permitindo a tokenização de ativos reais a custos mais baixos.


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O novo mercado surge porque o financiamento da agricultura familiar, responsável por 70% da produção de alimentos consumidos no país, ainda não tem amplo espaço no mercado de capitais. 

A tokenização transforma ativos reais, como uma safra de milho, em ativos digitais divididos em frações negociáveis, possibilitando negociações individuais ou em grupo, dependendo da estratégia do investidor. No mercado tradicional, existem opções como Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) e ações de companhias negociadas em bolsa.

A tecnologia blockchain facilita a disponibilidade de tokens lastreados na produção agropecuária, como tokens de CPRs, tokens de CCBs e CRAs. Esses tokens já estão acessíveis a investidores e produtores rurais, proporcionando capitalização e transações no ecossistema cripto.

Os tokens, classificados como criptoativos, têm isenção de Imposto de Renda até R$ 35 mil mensais. No entanto, como investimento em renda variável, não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em caso de inadimplência dos emissores. 

Tokenização de commodities

A Agrotoken, criada na Argentina em 2021, atualmente concentra 90% de sua atuação no Brasil e é mencionada em um estudo do Federal Reserve como um caso de tokenização de ativos reais a ser observado. A plataforma realiza a tokenização de CPRs, transformando commodities agrícolas em ativos digitais. Cada token representa uma tonelada de commodities como milho (CORA), soja (SOYA) e trigo (WHEA), e em breve, também incluirá etanol, açúcar e café, conforme Ariel Scaliter, co-fundador e gerente de tecnologia da empresa.

No curto prazo, a Agrotoken pretende tokenizar mais de 1 milhão de toneladas no Brasil durante a safra 2023/24. Os tokens emitidos pela Agrotoken, por enquanto, não são utilizados como investimento, mas sim como moeda digital para pagamentos e aquisição de bens pelos produtores rurais, funcionando como uma stablecoin, pareada a ativos reais.

Os agrotokens são lastreados por ativos físicos e indexados a índices de mercado como Esalq, Cepea/B3, Argus, Platts e Safras e Mercados. A empresa destaca que o valor é atualizado em tempo real na plataforma, conferindo ao token estabilidade e confiabilidade. A estrutura de lastro e indexação permite mitigar riscos associados às flutuações dos mercados internacionais de commodities.

*Com informações do portal Valor Investe.

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