Representantes da ABIOVE e empresários do agro participaram de uma reunião com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Envato Elements)
Representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e empresários do agro participaram de uma reunião com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e da Casa Civil, Rui Costa. O grupo de empresas anunciou um plano de investimento de US$ 10 bilhões em biocombustíveis nos próximos anos.
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O setor depende da conformidade com o cronograma do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovado no início de 2023, que estabelece aumentos graduais na adição de biodiesel ao diesel: 13% em 2024, 14% em 2025 e 15% em 2026.
Os produtores exercem pressão para antecipar o cronograma, pois uma resolução do CNPE de 2016 indicava a possibilidade de alcançar 15% de mistura em 2023, o que foi congelado durante o governo de Jair Bolsonaro. Em março deste ano, o Conselho retomou a mistura de 12% e desenvolveu um novo calendário.
Com a elevação da mistura, estimada em 10% no início do ano, o governo projeta um aumento na produção nacional de biodiesel, passando de 6,3 bilhões de litros em 2022 para mais de 10 bilhões de litros entre 2023 e 2026. Para este ano, as projeções da Abiove indicam uma produção de 7 bilhões de litros para cumprir o mandato.
Além disso, está planejada a redução da importação de 1 bilhão de litros de óleo diesel em 2023 e 4 bilhões de litros em 2026.
O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia da soja e do biodiesel deve apresentar um crescimento superior a 20%, alcançando R$ 637 bilhões, de acordo com a Associação da Indústria de Óleos Vegetais. O segundo trimestre registrou um desempenho positivo, impulsionado pela agroindústria, especialmente no setor de biodiesel, esmagamento e refino, refletindo no aumento da geração de empregos em 4,63%.
As exportações atingiram um recorde de US$ 26,8 bilhões, destacando-se o incremento nos volumes embarcados de grão e farelo de soja, apesar da redução nos preços desses produtos. Em termos regionais, as exportações para a América do Norte (+100,66%) e China (+21%) apresentaram aumentos, enquanto houve decréscimos em regiões como Oriente Médio, África, União Europeia, Leste Asiático e Sudeste Asiático.
*Com informações da Agência epbr.
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