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O WEO 2023 apresentou a realidade sobre a capacidade global de avançar com projetos de captura, armazenamento e utilização de carbono. (Foto: Envato Elements)

Captura de carbono: Projetos de CCUS estagnam e precisam de novos modelos de negócios

Por: Boletins Trends | Em:
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O Relatório de Perspectivas de Energia Mundial deste ano da Agência Internacional de Energia (IEA), o World Energy Outlook (WEO 2023), apresentou a realidade sobre a capacidade global de avançar com projetos de captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS, sigla em inglês). Até 2030, a IEA estima que o mundo irá capturar aproximadamente 400 milhões de toneladas de CO2 em usinas a carvão, no setor de óleo e gás e em indústrias intensivas em energia para atender às metas de neutralidade climática.


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No entanto, o progresso na implementação de projetos de CCUS tem praticamente estagnado. A capacidade total permanece em torno de 40 milhões de toneladas há três anos, de acordo com a agência.

Segundo a engenheira Nathália Weber, cofundadora da CCS Brasil, uma associação da cadeia produtiva, o desafio é mais financeiro do que tecnológico. Segundo ela, “enquanto não houver um valor atribuído às emissões de CO2, será muito difícil avançar com esses projetos”. Weber enfatiza a importância de escalar rapidamente essas tecnologias maduras, que dependem de políticas de apoio e precificação do carbono para se tornarem viáveis.

Possibilidades para o mercado de carbono

A diferença é visível quando se compara com soluções essenciais para a transição, como painéis solares e hidrogênio, que têm valor comercial intrínseco, ressalta Weber. O CO2 não tem esse valor comercial intrínseco. A demanda atual pelo gás na indústria, por exemplo, é muito baixa, alerta a engenheira.

Uma solução proposta é a atribuição de valor por meio de sistemas de comercialização de emissões, que estabelecem limites para as empresas e impõem custos adicionais se esses limites forem ultrapassados.

Além disso, incentivos diretos, como a Lei de Redução da Inflação (IRA) de Joe Biden nos EUA, estão sendo considerados como exemplos. O crédito fiscal para a captura e armazenamento de CO2 foi aumentado em julho deste ano, o que poderia adicionar até US$ 20 bilhões por ano à receita das empresas no Brasil, de acordo com um estudo da CCS Brasil.

*Com informações da Agência epbr.

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