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A Crise da Imaginação no século 21

Presenciamos, no Século 21, inúmeras mudanças, avanços tecnológicos e transformações culturais. Ao mesmo tempo, vivenciamos uma crise da imaginação, que atinge nossa capacidade de inovar, resolver problemas e sonhar com futuros promissores.


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Por certo, a tecnologia revolucionou modos de vida ao oferecer diversas oportunidades para a aprendizagem, comunicação e criatividade. É inegável a importância da tecnologia quanto a estimular a imaginação. Entretanto, ela tem criado distrações permanentes, como as redes sociais, os aplicativos de entretenimento e a comunicação constante, que tendem a sufocar o predicado de contemplação profunda e pensamento criativo.

Nota-se que a Internet tornou a elaboração referente ao conteúdo digital acessível a um público global, nos formatos de vídeos, música e escrita, permitindo que as ideias criativas alcancem uma ampla audiência. Para colher esses benefícios, é necessário considerar as consequências alusivas ao uso da tecnologia.

Com efeito, a ativação de notificações de mensagens, as atualizações de redes sociais e os alertas de aplicativos fragmentam a atenção, dificultando a atitude dos usuários em manter o foco na tarefa ou ideia. Outro aspecto a ser observado é a busca pela validação online, que pode levar à criação de conteúdo superficial, voltado para likes e compartilhamentos, em vez de incentivar expressões autênticas.

A Crise da Imaginação traz consequências como a escassez de novas ideias, produtos e soluções para atender as demandas da sociedade. A falta de imaginação também pode acarretar desmotivação e sensação de estagnação na vida pessoal e profissional. As pessoas podem se sentir presas em rotinas monótonas e desprovidas de significado.

A era da tecnologia digital oferece oportunidades preciosas, mas também ocasiona restrições à nossa capacidade de imaginar. É importante lidar com esses desafios com consciência, equilíbrio e intenção. Ao adotar práticas que promovem a reflexão, a criatividade e a conexão significativa com a tecnologia, podemos desfrutar dos ganhos da era digital, ao mesmo tempo em que nutrimos nossa imaginação e criatividade, permitindo que essas qualidades floresçam em um mundo cada vez mais digitalizado.

Joaquim Cartaxo fala sobre crise da imaginação no século 21.
Joaquim Cartaxo é arquiteto urbanista e superintendente do Sebrae/CE. (Foto: Divulgação/Sebrae-CE)

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