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FIEC Summit 2023: acordos firmados no evento elevam projeções do hidrogênio verde no Ceará

hidrogênio verde e fiec summit

Durante o primeiro dia da FIEC Summit 2023 foi assinado um acordo entre a Fiec, Governo do Estado, o IXL Center e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), de Boston, Estados Unidos. O Masterplan do hidrogênio verde no Ceará, como o projeto é chamado, contará com um montante de 14 milhões de reais, que será alocado em editais de pesquisa voltados para energias renováveis, com coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia.


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Além disso, outros acordos foram firmados após a solenidade de abertura que ocorreu na última quarta-feira (25). A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) entregou a licença prévia ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) para o Hub de Hidrogênio Verde

Essa fase marca o progresso do processo de licenciamento do projeto, que visa transformar o estado do Ceará em uma importante figura na produção, distribuição e exportação de hidrogênio (H2V) e amônia verde.

Também foi assinado um pré-contrato entre o Complexo do Pecém e a Cactus Energia Verde para a produção de H2V e amônia verde. O empreendimento planeja a implementação de uma fábrica que abrigará 1,12 gigawatts de eletrólise de H2V após sua finalização, com capacidade para produção de 190 quilotons do combustível do futuro e mais de um milhão de toneladas de amônia sustentável anualmente.

O projeto, que tem previsão para iniciar suas operações em 2027, vai ser instalado no Setor 2 da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará. Segundo as previsões da Cactus, durante o período de construção, o projeto da companhia de energias renováveis deve criar cerca de 5 mil empregos de alta qualificação, com mais de 600 postos de trabalho operacionais mantidos após a conclusão da obra

Hidrogênio verde: Ceará é a melhor opção

O deputado cearense Danilo Forte, Keynote speaker convidado, no segundo dia de FIEC Summit Hidrogênio Verde, em entrevista exclusiva à Trends, ressaltou a importância da transição energética e da ascensão do mercado de hidrogênio verde no Brasil para além da perspectiva econômica, sendo essencial para a “preservação da raça humana e do nosso ambiente”.

As maiores dificuldades nesse contexto estão na redução de emissão de carbono, na paralisação da queima de combustíveis fósseis, e o Ceará a melhor esquina do mundo para produzir combustíveis verdes, segundo Forte.

“Aqui no Ceará, nós temos um porto preparado para servir de ponto de interligação do Brasil com os Estados Unidos, com a Europa, com a Ásia, com o Japão e a China, pelo Canal do Panamá. É isso que nos dá uma condição diferenciada. Agora a gente precisa agilizar a normatização.”

Danilo Forte, deputado federal

Essa semana o projeto do hidrogênio verde na Câmara foi concluído e, de acordo com Forte, cria todas as condições para viabilizar do ponto de vista industrial, financeiro e de financiamento. Segundo o deputado, o projeto promove um casamento perfeito com a energia renovável de sol e vento do Nordeste

“Isso vai contribuir para o investimento de mais de 160 bilhões de reais, mais de 50 mil empregos que poderão ser gerados e o que falta é o Governo Federal dar celeridade nessa pauta do hidrogênio verde.”

Danilo Forte, deputado federal

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