No entanto, existem incertezas, especialmente em relação às culturas de segunda safra, que serão plantadas a partir de janeiro. (Foto: Envato Elements)
A safra de grãos no Brasil para o período 2023/24, conforme as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a partir de pesquisas de campo, deverá atingir 317,5 milhões de toneladas, representando uma redução de 1,5% em comparação com o recorde anterior de 322,5 milhões de toneladas no ciclo 2022/23. Mesmo com essa diminuição, este resultado ainda seria o segundo melhor da história.
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A Conab prevê um aumento de 0,3% na área plantada total, chegando a 78,5 milhões de hectares, enquanto a produtividade deverá cair 1,9%, para 4.029 quilos por hectare. No entanto, existem incertezas, especialmente em relação às culturas de segunda safra, que serão plantadas a partir de janeiro.
A soja, líder do agronegócio no país, deve continuar a crescer, com projeções de aumento de 2,5% na área, alcançando 45,2 milhões de hectares, e um aumento de 2,2% na produtividade, atingindo 3.586 quilos por hectare. A produção de soja é esperada para atingir um recorde de 162 milhões de toneladas.
Para o milho semeado no verão, a Conab prevê uma queda na área da primeira safra (6,7%), um aumento na produtividade (2,4%), mas uma redução de 4,4% na colheita total devido aos preços mais baixos do cereal, incentivando a migração para a soja. Na segunda safra de milho, a estimativa é de uma retração na área plantada é de 4,5%, na produtividade é 6,5%, e 10,7% na colheita.
Outras culturas relevantes incluem um aumento na produção de arroz (7,7%), um pequeno crescimento na colheita total de feijão (0,8%), e uma diminuição na produção de algodão (5,3%).
Em relação aos estados produtores, Mato Grosso continua liderando a produção de grãos, mesmo com uma queda de 7,3%, chegando a 93,6 milhões de toneladas. Paraná segue em segundo lugar, com 44 milhões de toneladas, com uma queda de 5,4%, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 40,9 milhões de toneladas, com um aumento de 38,3%.
*Com informações do InfoMoney.
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