A utilização dos FIDCs é uma das principais ferramentas para startups e fintechs, que visam impulsionar suas atividades. (Foto:
Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) têm experimentado um crescimento elevado nos últimos anos. Com a nova regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que entrou em vigor no dia 2 de outubro, o cenário tem ainda mais projeções positivas. Essas mudanças trazem diversas oportunidades para startups e fintechs de crédito que buscam expandir suas operações.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Além disso, a abertura dos FIDCs ao público em geral também é uma das principais alterações regulatórias. Anteriormente, somente investidores qualificados ou profissionais, com investimentos superiores a R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, respectivamente, tinham permissão para investir em cotas desses fundos. Essa restrição limitava o acesso a uma classe de investimento cada vez mais atrativa.
Com a abertura dessas FIDCs a investidores não profissionais, uma oportunidade se abre para que um número elevado de pessoas possa participar desse modelo de investimento. Isso não apenas democratiza o acesso aos mercados de crédito, como também amplia o capital disponível para financiar uma variedade de projetos, incluindo os empreendimentos de startups e fintechs de crédito.
As startups e fintechs desempenham um papel fundamental na inovação do setor de crédito no cenário econômico atual. Essas empresas frequentemente criam ecossistemas ricos em oportunidades de crédito, abordando nichos específicos e atendendo a diversas necessidades.
A utilização dos FIDCs é uma das principais ferramentas para startups e fintechs, que visam impulsionar suas atividades. Embora essas empresas frequentemente apresentem modelos de crédito menos convencionais, angariar fundos através de grandes investidores pode representar um desafio. Entretanto, as novas regulamentações agora oferecem oportunidades de captação de recursos provenientes de uma base mais diversificada de investidores.
Startups, em geral, aspiram a financiar suas próprias operações a fim de gerar novas receitas e manter um controle sólido sobre seus empreendimentos. No entanto, muitas delas não dispõem do capital necessário para fazê-lo de maneira eficaz. Os FIDCs emergem como uma solução viável para esse impasse, ao permitir que essas empresas acessem o mercado de capitais, além de possibilitar a garantia do financiamento necessário para a expansão de operações.
*Com informações da Finsiders.
Desenrola: projeto que visa limitação de juros e crédito rotativo é aprovado
BNB vai aumentar linhas de crédito para micro, pequenos e médios negócios
