A empresa enxerga a Margem Equatorial como uma das últimas oportunidades promissoras para a exploração de petróleo no Brasil. (Foto: Envato Elements)
A Petrobras obteve autorização para realizar pesquisas de exploração de petróleo em uma área offshore no Nordeste do Brasil, como parte de seus esforços para expandir a produção de energia. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu à petroleira a licença ambiental para conduzir pesquisas na Bacia Potiguar, situada ao longo da costa dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará.
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Essa bacia é uma das cinco regiões na chamada Margem Equatorial, conforme anunciado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após meses de negociações entre a empresa estatal de petróleo e a agência reguladora.
A Petrobras planeja iniciar a perfuração na área este mês, após a chegada de uma plataforma ao local. O objetivo é avaliar a viabilidade econômica e extensão da descoberta de petróleo realizada em 2013 no poço Pitu, embora ainda não haja produção de petróleo nessa fase.
A empresa enxerga a Margem Equatorial como uma das últimas oportunidades promissoras para a exploração de petróleo no Brasil. A empresa acredita que esta região possa conter reservas comparáveis às descobertas de bilhões de barris que a Exxon Mobil está desenvolvendo ao norte, na Guiana.
No início deste ano, os planos da empresa para iniciar a perfuração no bloco FZA-M-59, localizado na, potencialmente rica, região petrolífera da Bacia da Foz do Amazonas, foram bloqueados pelo Ibama devido a preocupações sociais e ambientais.
Como alternativa, a Petrobras decidiu solicitar uma licença para perfuração na Bacia Potiguar enquanto aguarda a análise do recurso junto à autoridade reguladora.
Após a aprovação para conduzir pesquisas na Bacia, os especialistas poderão avançar nos estudos das condições necessárias para realizar pesquisas na Bacia da Foz do Amazonas. De acordo com os estudos da Petrobras, o bloco FZA-M-59 sozinho pode ter um potencial de 5,6 bilhões de barris de petróleo.
*Com informações do Bloomberg Línea.
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