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Um sistema modular com painéis de tamanhos-padrão foi desenvolvido no projeto visando a construção de casas e testes para os materiais. (Foto: André Ridão/Agência UEL)

Estudo usa fibras vegetais para criar materiais para construção civil

Por: Redação | Em:
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Altibano Ortenzi, professor do Departamento de Construção Civil (CTU), integra um grupo de pesquisa interinstitucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com várias forças de pesquisa voltadas para o desenvolvimento de materiais compósitos avançados para construção. 


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São materiais que têm como componente principal, uma massa reforçada acrescida de outros materiais com capacidade de otimizar alguma de suas propriedades, como resistência, durabilidade, permeabilidade, entre outras. No caso da pesquisa do professor, são utilizadas fibras vegetais, como a do coco e do sisal, com fins específicos de acordo com o material.

O Lightweight structural analysis and laboratory (LISTLAB) é integrado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade de Florença (UniFL), da Itália, onde Ortenzi concluiu seu doutorado, em 2011. Os testes são feitos na UFSCar e em Florença são desenvolvidas pesquisas com sensoriamento de material, termografia e ultrassom.

Segundo o professor, os materiais compósitos avançados podem ser fibrosos ou não, sendo os primeiros, o foco da pesquisa. Ao contextualizar, Ortenzi explica que quanto mais longa a fibra, mais resistência ela apresenta, enquanto as mais curtas são capazes de conter a deformação térmica. Deste modo, cada fibra, de cada material, pode ser aplicada em um aspecto da construção com indicações para diferentes objetivos, de embalagens de produtos alimentícios à Aeronáutica.

Aplicação na construção de casas

Um sistema modular com painéis de tamanhos-padrão foi desenvolvido no projeto visando a construção de casas e testes para os materiais. Citando a pesquisa de uma orientanda, o professor afirma que para deixar pronta,  uma casa de 3 quartos, 2 banheiros, sala, cozinha e lavanderia, com 60 a 70m², bastam 48 horas. Todos os detalhes habituais de um projeto, como isolamento acústico e térmico e virtual inclinação do terreno, estão incluídos. O custo, porém, ainda é alto.

Na ótica de Ortenzi, mais que as vantagens oferecidas pelos materiais, está todo o sistema proposto. Porque, diferente de outras iniciativas, o projeto age a partir do ciclo completo do produto, até seu descarte e destino

*Com informações do O Perobal.

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