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Real Digital

Em fase de testes desde o início do ano, espera-se que o real digital esteja disponível para a população apenas no final de 2024. (Foto Divulgação)

Real Digital receberá o nome de Drex, confirma Banco Central

Por: Redação | Em:
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Nesta segunda-feira (7), o Banco Central (BC) confirmou que a moeda virtual equivalente ao dinheiro em circulação, conhecida como Real Digital, será chamada de Drex


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A confirmação foi feita por Fabio Araujo, economista do BC e coordenador da iniciativa, durante uma transmissão ao vivo semanal da autoridade monetária no YouTube.

De acordo com o BC, cada letra do nome Drex representa uma característica da moeda digital. O “D” significa digital; o “R” significa real; o “E” significa eletrônico; e o “X” evoca a ideia de modernidade e conexão, além de repetir a última letra do Pix, o sistema de transferência instantânea criado em 2020.

O Drex, conforme informado pelo BC, trará facilidades para os brasileiros. A moeda digital proporcionará um ambiente seguro e regulamentado para a geração de novos negócios, permitindo um acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia para cidadãos e empreendedores, destaca o órgão.

Aplicações

Diferentemente das criptomoedas, que têm sua cotação vinculada à demanda e oferta e são frequentemente voláteis, o valor do Drex será o mesmo que o real

Um real equivale a um Drex, sendo que a moeda digital será garantida pelo Banco Central. Em contraste, as criptomoedas não possuem garantia de nenhuma autoridade monetária.

O Drex será uma moeda de atacado, não de varejo, e não será acessado diretamente por correntistas. Em vez disso, será acessado por meio de carteiras virtuais vinculadas a instituições de pagamento, como bancos e correspondentes bancários. 

Os clientes vão depositar o valor correspondente em reais nessas carteiras e poderão realizar transações com a versão digital da moeda.

Na prática, o Drex funcionará de maneira semelhante ao Pix, mas com finalidades e escalas de valores diferentes. 

Enquanto o Pix é usado, em grande parte, para transações comerciais e segue limites de segurança, o Drex poderá ser utilizado para aquisição de imóveis, veículos e até mesmo títulos públicos.

Testes

Em fase de testes desde o início do ano, espera-se que o real digital esteja disponível para a população apenas no final de 2024. Em março, o BC selecionou a plataforma a ser utilizada nas transações. 

Nos últimos meses, a autoridade monetária habilitou 16 consórcios para desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros que serão testados no novo sistema.

Os testes com os consórcios, previstos para começar em setembro, envolverão operações simuladas para avaliar a segurança e agilidade nas transações entre o real digital e depósitos tokenizados de instituições financeiras.

Os ativos utilizados no projeto-piloto incluirão depósitos de contas de reservas bancárias, contas de liquidação e a conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista; contas de pagamento de instituições de pagamento; e títulos públicos federais. As transações simuladas com títulos do Tesouro Nacional estão planejadas para fevereiro do próximo ano.

*Com informações do Canal Rural 

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