A Portocem pode liderar o maior hub deste tipo de combustível no Brasil. (Herialdo Rocha Lima)
A Portocem promoveu, nesta sexta-feira (5), o lançamento da Pedra Fundamental da sua Usina Termelétrica (UTE). As obras da UTE estão previstas para terminar em 2025 e devem criar 1,7 mil empregos. Com investimentos que chegam a R$ 4,7 bilhões, a expectativa é que, depois de pronta, o equipamento gere 1.572MW de energia a partir do gás natural, adicionando mais de 73% da capacidade atual do parque termelétrico do Ceará.
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A Usina Portocem será a maior do Ceará e a segunda do país. A ideia dos gestores é que novos negócios sejam atraídos pela operação da termelétrica. A empresa considera o uso do gás natural como caminho inerente e intermediário para a utilização, em grande escala, do hidrogênio verde. Se tal previsão se concretizar, a Portocem pode liderar o maior hub deste tipo de combustível, no Brasil.
O evento, que aconteceu no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), contou com a presença do CEO da Portocem Geração de Energia, Ronan Dias, e do CEO da Ceiba Energy, Emílio Vicens, além de outros empresários.
“Nosso empreendimento vai permitir que o Brasil e o Nordeste continuem crescendo com energia renovável. Além de trazer mais segurança para o Sistema Elétrico Nacional. Estamos auxiliando a transição da matriz energética brasileira.”
Ronan Dias, CEO da Portocem
O governador do Estado, Elmano de Freitas, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain da Cruz, também prestigiaram a apresentação oficial do projeto da nova Usina.
“O gás natural é o combustível da transição energética, precisamos fomentar a indústria do gás no Brasil, porque conseguimos ter usinas como a da Portocem, com menos emissões.”
Efrain Cruz, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia
Composta por quatro turbinas geradoras em ciclo simples, movidas a gás natural, a UTE Portocem terá uma linha de transmissão de 8 km que conectará a usina ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio da Subestação Pecém 2. O empreendimento receberá gás natural de uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU) que será afretada pela Portocem e ficará permanentemente atracada dentro da área abrigada do Porto de Pecém.
