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Jorge Paulo Lemann é acionista controlador da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo. (Foto: Divulgação)

Brasil tem 15 bilionários do agro que, juntos, somam fortuna de US$ 56,1 bilhões

Por: Redação | Em:
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Das 2.640 pessoas em todo o mundo que tem fortunas pessoais acima de US$ 1 bilhão, 15 estão no Brasil e são dos setores de grãos, bebidas, agroindústria e insumos, ou seja, todos pertencem ao agronegócio. Esse pequeno grupo tem uma fortuna total de US$ 56,1 bilhões, o equivalente na moeda local a algo em torno de R$ 285 bilhões. A lista foi anunciada pela Forbes.


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Três são novatos no grupo de brasileiros que compõem o ranking global: Blairo Maggi, Itamar Locks e Hugo Ribeiro, acionistas da Amaggi. Até o ano passado, a fortuna da família entrava por meio da matriarca, Lucia Maggi, que permanece no ranking. Para calcular o patrimônio líquido, a Forbes usou os preços das ações em 10 de março de 2023. A conversão de dólares para reais considerou a cotação de R$ 5,08.

Confira quem são os 15 bilionários com fortunas ligadas ao agro:

1º. Jorge Paulo Lemann, 83 anos, e família; Posição no ranking global: 108; Patrimônio líquido: US$ 15,8 bilhões (R$ 80,32 bilhões). Jorge Paulo Lemann é acionista controlador da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo. Seus outros acionistas controladores incluem Carlos Sicupira e Marcel Herrmann Telles, ambos bilionários.

2º. Marcel Herrmann Telles, 73 anos; Posição no ranking global: 165; Patrimônio líquido: US$ 10,6 bilhões (R$ ​​53,89 bilhões). Marcel Hermann Telles é um dos acionistas controladores da Anheuser-Busch InBev, da qual detém uma participação minoritária. Os outros acionistas controladores são Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto Sicupira.

3º. Carlos Alberto Sicupira, 75 anos, e família; Posição no ranking global: 232; Patrimônio líquido: US$ 8,6 bilhões (R$ 43,72 bilhões). A maior parte da riqueza de Carlos Alberto Sicupira, ou Beto Sicupira, como é chamado no meio empresarial, vem de suas ações na Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo. Ele detém cerca de 3% de participação.

4º. Walter Faria, 68 anos; Posição no ranking global: 876; Patrimônio líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 16,78 bilhões). O veterano da indústria cervejeira Walter Faria comprou o Grupo Petrópolis em 1998 e o transformou em uma das maiores empresas de cerveja e bebidas do Brasil, com marcas como Itaipava, Petra e Crystal.

5º. Joesley Batista, 51 anos; Posição no ranking global: 1.164; Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 13,22 bilhões). Joesley Batista é um dos dois irmãos que controlam a JBS S.A., uma das maiores processadoras de carne do mundo. O pai deles, José Batista Sobrinho, fundou um pequeno açougue em Anápolis, no centro do Brasil. Cresceu com a aquisição de frigoríficos na região. Hoje, a JBS opera em 15 países, nos mercados de carnes bovina, suína, ovina e de frango, e na produção de alimentos, produtos de couros, higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros.

6º. Wesley Batista, 50 anos; Posição no ranking global: 1.164; Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 13,22 bilhões). Wesley e seu irmão Joesley assumiram o controle da JBS S.A. na década de 2000, liderando a aquisição da processadora de suínos e bovinos Swift & Co. pela JBS em 2007 por US$ 225 milhões.

7º. Alceu Elias Feldmann, 73 anos; Posição no ranking global: 1.217; Patrimônio líquido: US$ 2,5 bilhões (R$ 12,71 bilhões). Alceu Elias Feldmann é o fundador da Fertipar, gigante brasileira de fertilizantes com receita de US$ 3,9 bilhões em 2021.

8º. Rubens Ometto Silveira Mello, 73 anos; Posição no ranking global: 1.905; Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,63 bilhões). Rubens Ometto Silveira Mello tornou-se o primeiro bilionário do etanol em 2007. A Cosan, sua gigante do açúcar, está listada na Bolsa de Valores de Nova York. As origens da empresa datam de 1936, quando os avós de Ometto abriram uma usina de cana-de-açúcar em São Paulo. Após várias aquisições, a Cosan tornou-se uma das maiores produtoras e processadoras de cana-de-açúcar do mundo e uma das maiores produtoras de etanol.

9º. Lucia Borges Maggi, 90 anos, e família; Posição no ranking global: 2020; Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,12 bilhões). Lucia Borges Maggi é cofundadora do Grupo André Maggi, nome do marido, em 1977 (André Maggi morreu em 2001). A Amaggi se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities, como algodão e milho, atuando em elos da cadeia como o processamento das commodities.

10º. Blairo Maggi, 66 anos; Posição no ranking global: 2.133; Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões). Blairo Maggi é filho de André Maggi e Lucia Maggi, cofundadores, em 1977, do Grupo André Maggi, hoje grupo Amaggi.

11º. Itamar Locks, 68 anos, e família; Posição no ranking global: 2.133; Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões). Casado com Fátima Maggi, Itamar Locks é genro da bilionária Lucia Maggi, que fundou o Grupo André Maggi em 1977, junto com o marido, André Maggi. Participou ativamente do crescimento do hoje denominado grupo Amaggi, que se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities.

12º. David Feffer, 66 anos; Posição no ranking global: 2.259; Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,10 bilhões). David Feffer é o filho mais velho de Max Feffer, cujo pai imigrante Leon Feffer lançou o negócio da família. Seu avô Leon Feffer fundou a empresa brasileira de celulose e papel Suzano, em 1924.

13º. Hugo Ribeiro, 70 anos, e família; Posição no ranking global: 2259; Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,10 bilhões). Hugo Ribeiro, que participou ativamente da estruturação da Amaggi, hoje é acionista da companhia.

14º. Daniel Feffer, 63 anos; Posição no ranking global: 2.405; Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,59 bilhões). Daniel Feffer é um dos quatro irmãos bilionários que controlam a Suzano Papel e Celulose, empresa brasileira de papel fundada em 1924 por seu avô.

15º. Ruben Feffer, 52 anos; Posição no ranking global: 2.405; Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,59 bilhões). Ruben Feffer é um dos quatro irmãos bilionários que controlam a Suzano, uma gigante processadora de papel e celulose, fundada por seu avô. Pianista, ele é compositor da trilha de “O Menino e o Mundo”, filme brasileiro de 2013 indicado ao Oscar de melhor animação. Desenvolveu uma carreira criando música para filmes e programas de TV por meio de sua empresa, a Unisson Productions.

*Com informações da Forbes Agro.

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