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Economista analisa mercado de trabalho na construção

construção civil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no último dia 17, dados da pesquisa trimestral da PNAD. De acordo com levantamento, o mercado de trabalho na construção civil tem se mostrado resiliente, mesmo com a taxa de desemprego em 8,4% no país. Sobre isso, Ieda Vasconcelos, economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), traz uma análise dos dados da economia.


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De acordo com Ieda, os números do IBGE referentes aos meses de novembro e dezembro de 2022 e janeiro de 2023 mostram que a taxa está praticamente estabilizada, com o trimestre móvel anterior registrando 8,3%. A PNAD contínua envolve o mercado formal e informal do país. Essa taxa significa que há 9 milhões de pessoas economicamente ativas em busca de trabalho no país.

Já na construção civil, os mais recentes dados do novo Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho, mostraram que o setor gerou 38 mil novos postos de trabalho em janeiro, respondendo pela segunda atividade que mais criou vagas, atrás de serviços, com quase 40 mil empregos.

“É um número muito positivo. O resultado foi o melhor alcançado desde fevereiro do ano passado. Desde fevereiro/22, a construção não registrava criação de mais de 38 mil empregos em um mês, como aconteceu em janeiro.”

Ieda Vasconcelos, economista da CBIC

Ainda de acordo com a economista, os segmentos que mais contribuíram com as contratações foram a construção de edifícios, com quase 44% do total, os serviços especializados, como instalação elétrica e hidráulica, e, em terceiro lugar, as obras de infraestrutura.

Ieda Vasconcelos aponta também uma estabilidade no preço dos insumos, porém, ressaltou, em patamares bastante altos. Os dados mostram que, de junho de 2020 a fevereiro deste ano, o custo dos materiais aumentou 55%, diante da inflação de 22% registrada no país no mesmo período.

“Esse arrefecimento não significa que os preços dos insumos estão caindo. Estamos assistindo altas inferiores das observadas no ano passado. Nos últimos meses, a alta no INCC, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, tem sido impactada pelo custo da mão de obra”, explica.

*Com informações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

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