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cearense Jean Jereissate Neto

Em 2021, o cearense Jean Jereissati recebeu o total de R$ 23,7 milhões. Este valor é 43,4% maior que o montante de 2020. (Foto: Divulgação)

Cearense fica entre os CEOs com maiores remunerações no Brasil

Por: Redação | Em:
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O ex-diretor executivo do Santander Brasil (SANB11 na Bolsa de Valores de São Paulo – BV), Sérgio Rial, foi o CEO melhor remunerado no país em 2021. Ele embolsou R$ 59 milhões, encabeçando o ranking nacional dos CEOs de 88 empresas melhores remunerados. O montante inclui remuneração fixa e variável, como bônus e participação. Os setores financeiro e de commodities da Bolsa de Valores brasileira estão entre os que oferecem a maior remuneração aos seus CEOs. Na lista, em 11ª lugar, está um cearense: Jean Jereissati Neto.


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O então CEO do banco, Sergio Rial – que ganhou os holofotes este ano em meio à crise da Americanas (AMER3), anunciando sua saída nove dias após assumir o cargo de diretor executivo da companhia –, recebeu uma remuneração total de R$ 59 milhões em 2021, alta de 25,7% em comparação com o ano anterior, quando o total foi de R$ 47 milhões. Já o cearense Jean Jereissati, com os R$ 23,7 milhões, recebeu a mais 43,4% sobre 2020.

A diretoria do Santander como um todo, por sua vez, teve uma remuneração de R$ 369,5 milhões em 2021. O maior percentual da remuneração vem da fatia variável e daquela baseada em ações, que juntas somam 59% do montante final. Já a remuneração fixa corresponde a 22,35% do valor, segundo os dados divulgados pelo banco.

O levantamento realizado pela empresa de informações financeiras Comdinheiro a pedido da Bloomberg Línea e se baseia nos últimos formulários divulgados pelas companhias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) referentes ao ano fechado de 2021. Os dados de 2022 ainda não foram divulgados. A lista considera apenas as companhias que fazem parte do Ibovespa.

Vale (VALE3) aparece em segundo lugar entre as maiores pagadoras, com uma remuneração total do CEO Eduardo Bartolomeo estimada em R$ 55 milhões em 2021, aumento de 75% ante os R$ 35,5 milhões no ano anterior. Os membros da diretoria, que eram oito em 2021, receberam um total de R$ 184,2 milhões, segundo as informações publicadas pela empresa.

O ranking de CEOs mais bem pagos é ocupado também por outros grandes bancos, caso de Itaú Unibanco (ITUB4), com remuneração de R$ 52,67 milhões em 2021 para Milton Maluhy Filho, e Bradesco (BBDC4), cujo CEO Octavio de Lazari Júnior recebeu montante total de R$ 29,3 milhões. Em ambos os casos houve aumento no “total compensation” quando em comparação a 2020: de 52,5% e 23,4%, respectivamente.

O levantamento mostra ainda que seis empresas do Ibovespa mais que dobraram a remuneração total de seus diretores executivos ante 2020. Foi o caso de Eneva (ENEV3), Rumo (RAIL3) e Embraer (EMBR3), com altas de 195,3%, 149,8% e 146,8%.

Já entre as maiores quedas na base anual estão Engie (ENGI11), CCR (CCRO3), Magazine Luiza (MGLU3) e B3 (B3SA3). Nelas, as remunerações totais dos CEOs caíram até 88,4%, caso de Engie. Como os dados consideram o ano de 2021, algumas empresas fizeram trocas na sua liderança desde então. É o caso de Pedro Zinner, que deixou a Eneva e se tornou CEO da Stone (STNE), Roberto Simões, que deixou a presidência da Braskem (BRKM5) e Rodrigo Galindo, da Cogna (COGN3), que hoje é presidente do conselho da empresa, além de Sergio Rial.

*Com informações da Bloomberg Línea

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