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Com a pandemia da Covid-19, o varejo eletrônico ganhou força, fazendo com que muitas empresas focassem na transformação digital. (Foto: Envato Elemets)

Varejo: prateleira infinita e experiências imersivas são desafios

Por: Carmen Pompeu | Em:
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O varejo teve suas tendências para este ano traçadas na NRF 2023, o Big Show do setor, que aconteceu em janeiro nos Estados Unidos. O evento reuniu quase 40 mil varejistas, fornecedores e especialistas, como Kenneth Corrêa, que trabalha com negócios digitais no Metaverso e é diretor de estratégia da 80 20 Marketing. Ele acompanhou um grupo de brasileiros, que participaram do NRF, e trouxe com ele as principais novidades da feira.


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De acordo com Kenneth, com o processo de transformação digital, o desafio das empresas tem sido promover mudanças internas, visando a melhoria dos mecanismos logísticos focados na fidelização e na otimização da experiência dos usuários. O especialista explica, no entanto, que o valor das lojas físicas continua sendo garantir a melhor experiência para o consumidor. “Isso sempre teve relação com qualidade do atendimento, organização da loja, mix de produtos, estratégias promocionais”, destaca.

Kenneth reconhece, contudo, que, com a pandemia da Covid-19, desde 2020, o comércio eletrônico ganhou força para se desenvolver, o que fez com que o foco de muitas empresas passasse a ser a transformação digital.

Prateleiras Infinitas

As prateleiras infinitas serão, segundo o especialista, uma grande tendência do e-commerce, portanto, a empresa que explorar melhor este conceito terá grande vantagem competitiva.

“Na NRF 2023, várias empresas já têm soluções baseadas neste conceito, a ideia é que o cliente comece visitando a loja física, mas com uso de óculos de realidade virtual, ou QR codes com realidade aumentada, consiga acessar um catálogo muito maior de produtos, vivendo assim uma experiência imersiva”, afirma Kenneth.

De acordo com o especialista em negócios digitais, a gigante do setor de construção, Home Depot, por exemplo, tem megalojas de 10.000m2, mas só consegue oferecer, aproximadamente, 35.000 itens presencialmente, enquanto seu catálogo online tem 1.000.000 de itens (28x mais produtos).

Comércio eletrônico brasileiro cresceu US$ 8,1 bilhões em 2022

Levantamento feito pela pesquisa “Latin America 2022”, da Retail X (Reino Unido) – baseado em dados do e-commerce nos países da América Latina – revela que o comércio eletrônico brasileiro cresceu US$ 8,1 bilhões em 2022, comparado ao ano anterior. 

Segundo o especialista, as pessoas estão passando cada vez mais tempo conectadas. Recente relatório da We Are Use, divulgado em janeiro deste ano, mostrou que os usuários de internet de todo o mundo, com idades entre 16 e 64 anos, passam em média 5 horas e 47 minutos conectados, sendo que 2 horas e 52 minutos são utilizadas para as redes sociais. Porém, esse número total de horas conectadas é muito maior no Brasil, segundo país que mais fica conectado em todo o mundo – 9 horas e 32 minutos – atrás apenas da África do Sul. 

Baseado nesses dados, Kenneth alerta para que o varejo esteja atento às novas necessidades desse público, que está cada vez mais exigente.

Com os consumidores cada vez mais digitalizados, fazendo uso de novos dispositivos e passando cada vez mais tempo em realidades alternativas e imersivas como games, metaverso e redes sociais, por exemplo, é importante que o varejo também esteja presente nestes espaços, caso contrário perderá clientes”.

(Kenneth Corrêa, especialista em negócios digitais)

Foco nas experiências imersivas 

Considerando que, até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, social e/ou entretenimento, conforme destaca o relatório da empresa de consultoria em tecnologia, Gartner, é imprescindível que as empresas entendam melhor o mundo do XR/AR/VR (realidades mista, aumentada e imersiva).

“É extremamente importante que as empresas busquem melhorar a visualização e interação de seus produtos 3D dentro do aplicativo da loja, seja criando espaços instagramáveis para que o consumidor produza conteúdo, ou até mesmo permitir novas experiências como a implantação de hologramas em produtos de prateleira, que estão mais acessíveis hoje em dia”

(Kenneth Corrêa, especialista em negócios digitais)

Outro ponto que precisa de atenção, ensina Keneth, é o uso de avatares, em que o cliente pode criar sua versão pessoal no metaverso e provar roupas e acessórios diretamente no avatar, o que possibilita ver o caimento das peças e a combinação do visual com outros acessórios.

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