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O que aprender com a Trílogo: mudanças e crescimento durante a pandemia

O Brasil está “disruptando”. O neologismo, largamente usado pelos entusiastas da inovação, ganhou ainda mais força entre 2020 e 2021. Empresas de diversos setores tiveram que romper com o seguimento normal de seus negócios para fazer frente às inesperadas demandas surgidas com a pandemia. 


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A urgência da crise sanitária e econômica impulsionou transformações importantes e acelerou a implantação de projetos que estavam no “forno” de startups e departamentos de transformação digital de grandes corporações.

A Trílogo, empresa de tecnologia baseada em Fortaleza e São Paulo, voltada para Gestão de Manutenção B2B, atendendo clientes de peso como Nestlé e Pague Menos, também teve que se adaptar às mudanças. 

Pedro Luiz, diretor da startup, revela que passaram por esse desafio, assim como a maioria das empresas, também potencializadas por estarem em fase de crescimento. “Em 2020, era o ano que nosso planejamento estava previsto para a gente acelerar bastante. Nós tínhamos acabado de inaugurar uma sede nova e se preparando para triplicar o nosso time e o que, de fato, aconteceu durante a pandemia. Mas, embora a Trílogo seja uma empresa de tecnologia, nós não tínhamos essa cultura do trabalho remoto e home office. O ambiente ali no escritório sempre foi muito valorizado.”

O caos mundial também levou a reflexões sobre a forma como as pessoas consomem, trabalham, estudam, fazem negócios, se relacionam entre si e com o planeta. “No começo a gente patinou, as coisas estavam surgindo e foi legal porque o nosso time é muito jovem, eles ensinaram muito para a gente. Nós começamos a pensar em algo mais tradicional e as pessoas dos times, que já têm vivência com o mundo dos games, trouxeram ideias de interações que melhorou muito a nossa comunicação.”

A empresa, por estar bastante conectada com seus funcionários, possui locais interativos e momentos de descontração. “Óbvio que há uma perda de interação humana, nosso time sente falta disso. Até hoje, ainda estamos no home office.” 

Mas isso não abalou o crescimento da startup, dado que a Trílogo contratou cerca de 70 colaboradores durante a pandemia, fazendo todo o processo seletivo e integração online. 

Empresa de tecnologia focada em B2B

No Brasil, ainda é subestimada a importância da construção de marca no mercado industrial, também conhecido como Business to Business (B2B), onde empresas oferecem produtos ou serviços para outras empresas. Isso acontece, principalmente, pela falsa ideia de que marca é um fenômeno que só funciona no varejo. 

O fato é que, de maneira global, o tamanho do mercado B2B supera e muito o mercado do consumidor final, uma vez que as transações de toda organização formal, seja ela grande ou pequena, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, participam da construção deste mercado. 

A Trílogo investe no mercado B2B, focado no gerenciamento e controle integrado das manutenções e bens existentes nas empresas e possibilitando o controle analítico de serviços prediais e equipamentos. A tecnologia da startup proporciona uma comunicação em tempo real com mobilidade, com aplicativo e 100% na nuvem e, ao mesmo tempo, de forma inteligente, com indicadores, com fotos e relatórios. 

“Nós já nascemos no B2B, focados em médias e grandes empresas. Como temos duas vertentes principais, que é a gestão de manutenção e a patrimonial, há uma necessidade maior de estar no mercado B2B, já que temos uma expertise voltada para isso”

Pedro Luiz, diretor da startup

Apesar do B2B significar Business-to-business (de empresa para empresa), não podemos esquecer que há pessoas por trás das empresas, ou seja, é essencial construir uma boa experiência de serviços para essas pessoas.

“Percebemos que a Trílogo entrega muito valor. Além de fornecer a tecnologia, muitas vezes por esse ambiente da manutenção ser ainda um meio muito tradicional e arcaico e que teve poucas evoluções ao longo do tempo, nós, além de entregar soluções, trocamos muito expertise e conseguimos até atuar no processo educativo nas empresas através de desenvolvimento de indicadores, metas e consultoria,” finaliza. 

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